O 3° Batalhão Rodoviário da Brigada Militar (3º BRBM), com sede em Bento Gonçalves, realizou no final da tarde de quarta-feira, dia 13, solenidade que oficializou a troca de comando do órgão. Autoridades e convidados participaram do evento. O major André Ilha Feliú, que passa a atuar junto ao Governo do Estado, passou o comando do batalhão para o major Ulisses Aldrovandi Denardi Junior. Denardi atuava junto ao 1° Batalhão Rodoviário de Passo Fundo.
O novo comandante afirmou que pretende continuar o trabalho realizado pelo seu antecessor e que a meta é intensificar a fiscalização e a utilização do radar móvel. “Nós temos um modelo de gestão que trabalha em cima de metas e objetivos e a fiscalização de trânsito, apesar de não ser simpática, é imprescindível para salvar vidas e nós vamos fiscalizar muito forte a ultrapassagem, o condutor não habilitado, e a utilização do radar”, conta.
Segundo Denardi, o radar móvel é fundamental para educar o condutor. “Nós já começamos com uma meta de abordagem, assim como as empresas fazem. Vamos trabalhar em cima do radar nos pontos de maior risco de acidentes”, acrescenta.
Sobre o processo de federalização da RSC-470, onde está situada a sede do 3º BRBM, o major explica que ainda é muito cedo para pensar em mudanças, mas garante que o batalhão não será extinto. “Esses processos são bastante demorados, não são coisas que acontecem rapidamente. Mesmo com uma possível federalização o batalhão continuará existindo, são 113 municípios, 1.700 quilômetros de malha rodoviária. Caso se confirme, perderemos pouco menos de 200 quilômetros, então o mais provável é que mude o local da sede, que seja instalada em outro município”, explica.
Sobre as particularidades que vai enfrentar à frente do comando do 3º BRBM, Denardi aponta algumas características da região que abrange. “No inverno temos uma série de eventos na região, os quais envolvem a ingestão de bebidas alcoólicas aqui na Serra. Quando termina a estação, começa o movimento para o litoral, quando se repete a situação de festas e ingestão de álcool. Hoje a estatística prova que o excesso de velocidade, ultrapassagem em local proibido, a imprudência do condutor de forma geral e a bebida alcoólica, somados, são certeza de morte nas estradas. Nós vamos trabalhar muito, a orientação é para que, em todo o acidente que acontecer, mesmo de pequena monta, o condutor seja submetido ao teste do bafômetro”, enfatiza.
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