A audácia da esperança!

Um dia desta semana acordei lembrando de um livro que ganhei em idos de 2008, presente de uma das mulheres da minha vida, talvez a que mais tenha representado o papel até então, e que, somente muitos anos depois eu vim a perceber isso. Hoje, por ela tenho um carinho enorme, bem como agradeço por tudo o que aprendi.

O livro, que deu título a este texto, era “A audácia da esperança”, segunda obra do ainda senador americano Barack Obama. Longe de mim querer me comparar a um presidente, mas uma das principais lições vindas nas mais de 400 páginas majestosamente escritas é a de que a velha política, a polarização, o “nós contra eles” desde há muito já está ultrapassado. E talvez seja isso, só isso – ou tudo isso –, que intitulou o livro. E intitulou este texto também, pelo simples fato de que nós mesmos, todos os dias, estamos lidando com fatos novos, com pessoas, com situações novas ou diferentes, e em relação às quais, às vezes, nossas esperanças são postas à prova.

De uns dias para cá, por questões de afinidades, de gostos e pensamentos, comecei a, diariamente, conversar com a Dra. Danielle Comin. A Dra. Danielle, ou Danizinha, como eu mesmo já a chamo, achando que já tenho alguma intimidade, faz parte de um dos grupos de advogados que eu transito e que, a meu ver, tem uma das, senão a maior, sensibilidade que eu já vi para tratar de assuntos ligados ao direito de família e das famílias.

Entre um e outro caso, ela havia me falado que tinha um caso envolvendo criança, visitas, guarda, alienação parental, etc. Casos daqueles que dão repercussão em jornal, viram notícia de capa, tipo aquela situação do garoto de Canoas, levado para Taiwan, que movimentou o Brasil e o mundo no início dos anos 2000, e que a Dra. Danielle conseguiu, com maestria, conduzir e que, ao que tudo indica, está perto do seu desfecho. Não poderei trazer nada além disso, dadas as peculiaridades do caso. 

O que eu posso dizer, porém, é que, se algum ponto se manteve presente nessa situação, sempre foi a esperança. Desde sempre, ao que sei, a Dra. Danielle Comin manteve seus clientes, mesmo quando desanimados e prestes a desistir, esperançosos e confiantes de que tudo daria certo, de que tudo acabaria bem, de que atingiriam, como de fato atingiram, seus objetivos. 

Pois bem, Danizinha (e agora todo mundo sabe que teu nome está salvo assim no meu telefone), se tu dizes que conversar comigo é terapia, porque eu te faço rir, eu te divirto, tenho certeza que o bem maior és tu que traz para mim. Tu me devolves a esperança, a audácia da esperança…  

Até a próxima!

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