A Dança das Bandeiras

Quando pequenos, aprendemos na escola, já em tenra idade, a importância da Bandeira como símbolo nacional. Estudamos a sua origem, a sua história, o seu significado, o seu hino, o seu dia e o porquê desse dia. 

Quando conhecemos o mar, no nosso litoral, nos é apresentado que, por segurança, os salva-vidas identificam as condições do mar por bandeiras. Na minha infância, mar revolto era bandeira preta. Vindo para a vermelha, amarela e a branca, a preferida dos banhistas. Hoje o mar revolto é indicado pela bandeira vermelha, seguida da amarela e, por fim, a branca. Eu mesmo não entendi por que se deu essa mudança. A verdade é, porém, que essa foi mais uma bandeira que sempre teve significado em minha vida. 

Depois disso, já na adolescência e início da vida adulta, aprendemos que “levantar bandeiras” significa defender alguma causa, seja ela qual for. Até para não polemizar aqui… Precisamos lembrar também que, a exemplo do pavilhão nacional, há também as bandeiras dos estados, dos municípios, dos clubes, agremiações, associações, etc. 

Hoje, também, o que mais se fala são as bandeiras impostas no nosso estado, no que diz respeito aos protocolos de distanciamento social. Todas as sextas-feiras, no finalzinho do dia, ficamos na expectativa de qual será o enquadramento da região para definir quais atividades poderão permanecer regularmente funcionando, também dentro das limitações havidas, e quais deverão ser suspensas ou reduzidas, de modo a assegurar o mínimo de condição social, ao mesmo tempo em que se consiga frear a disseminação desse inimigo invisível. 

Eu confesso que, tecnicamente, não saberia dizer se concordo ou não com o modelo que vem sendo aplicado. Não sou especialista em infectologia, em vírus ou em medicina. Vejo gente atacando, defendendo, comentando para tudo quanto é lado. Nesse sentido, costumo dizer que cada um deve cuidar da sua área. Eu sei processar se algo, dentro daquilo que foi prometido, não der certo. E é a isso que eu me resumo. 

O que eu preciso dizer, e reconhecer, é que algo está sendo feito. Algo que precisava ser feito está sendo feito. Se vai surtir resultado ou não, bom, aí é o tempo que vai dizer. Sempre ele, o tempo… O que eu vou me resumir a dizer aqui é que, independentemente da bandeira em que estejamos, seja ela vermelha, laranja, amarela, lockdown, etc., a principal bandeira que eu quero erguer – e sugiro que todos venham comigo –, seja como pavilhão nacional, seja como bandeira de clubes, agremiações, empresas, seja, ainda, como causa a ser defendida, é a bandeira BRANCA, aquela da PAZ! 

Até a próxima!
 

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