Abril está marcado pela alta nos remédios

Os remédios com preços controlados pelo governo sofreram reajuste de 3,54% a 6,01%, dependendo da categoria a que pertencem, vigente desde o dia 31 de março. Os valores foram calculados a partir de resolução publicada em março pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no Diário Oficial, com base na inflação oficial – Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) –, ganho de produtividade dos laboratórios e nível de concorrência entre os fabricantes.

Os índices variam de acordo com a concorrência no mercado, segundo a farmacêutica Flávia Lorenzoni. “Quanto menor o índice de concorrência, menor o reajuste”, afirma. Assim, se a concorrência for maior, os medicamentos poderão aumentar de preço em até 6,01%. As marcas classificadas em uma categoria intermediária estão autorizadas a reajustar em até 4,77%. Já aquelas com menor índice de concorrência poderão elevar seus preços em até 3,54%. Sendo assim, a média de aumento é de 4,77%.

Mais de 20 mil medicamentos vendidos no Brasil estão sujeitos à correção de preços. “Quem usa medicamentos contínuos, ou mesmo as mulheres que usam anticoncepcionais tem que pesquisar pelo menor preço”, sugere Flávia. Este fato fica melhor explicado ao se saber que grandes redes de farmácia, que compram medicamentos em maior quantidade, tem a vantagem de praticar preços diferenciados. “As farmácias que comercializam tanto medicamentos éticos quanto genéricos, trabalham com uma espécie de balanço: ao mesmo tempo em que lucram com a venda de determinado medicamento, podem conceder maiores descontos a outros”, compara.

Andreia Dalla Colletta

Confira a matéria completa na edição impressa desta sexta-feira.

Siga o SerraNossa!

Twitter: http://www.twitter.com/serranossa

Facebook: Jornal SerraNossa

Orkut: http://www.orkut.com.br