A Secretaria Municipal de Saúde de Bento Gonçalves, com o apoio de militares do Exército, desenvolve desde a última segunda-feira, 12, ações para controle do mosquito da dengue. Conforme a coordenadora do setor, veterinária Analiz Zattera, a equipe percorre os bairros Progresso, Juventude, Conceição, Vila Nova, Borgo e Cidade Alta para intensificar ações contra a proliferação do mosquito. Os soldados são orientados a recolher o lixo nos terrenos baldios e nas residências orientam os moradores para que façam a limpeza. Em caso de se encontrarem larvas de mosquito, o material é levado para análise.
Na quarta-feira, dia 14, pela manhã, soldados e os agentes de endemias realizaram o 3º ciclo de visitas e tratamento no bairro Juventude, onde foi encontrado foco do Aedes aegypti no começo do ano de 2011, em residência. Nos outros bairros listados, ocorreu a presença do inseto em armadilhas instaladas pela Secretaria da Saúde. A presença desse mosquito ocorre em Bento desde o começo do ano de 2010.
A veterinária Analiz ressalta que a presença do Exército intensifica os trabalhos de prevenção e controle do mosquito que acontecem durante todo o ano no município e é realizado pela Secretaria Municipal da Saúde através da Vigilância Ambiental.
Nessa primeira etapa, a equipe percorreu os bairros Progresso, Borgo, Conceição, Vila Nova e Juventude. O bairro Cidade Alta receberá a campanha contra a dengue na próxima ação, a ser realizada de 26 de setembro a 1º de outubro. Nestes dias, a Vigilância Ambiental incluirá outros bairros, ainda a definir, conforme explica a coordenadora.
A Vigilância Ambiental salienta que não existem casos de dengue no município e a infestação pelo mosquito Aedes aegypti ainda é muito baixa. Mas se as medidas de prevenção de criadouros (locais com água parada) não forem tomadas no próximo verão, esta infestação poderá aumentar de maneira considerável. A prevenção da proliferação do mosquito da dengue somente poderá acontecer com a ajuda da população, que deverá eliminar todos os possíveis criadouros do mosquito nas suas casas e arredores. A Vigilância Ambiental pede à população que receba os agentes e siga as orientações fornecidas.
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