Acusada de tentativa de homicídio é julgada
Uma tentativa de homicídio ocorrida em 19 de março de 2010 está sendo julgada nesta quinta-feira, dia 19. A ré, Guiamar de Fátima Vargas, 46 anos, é acusada de tentativa de homicídio por esfaquear Alice Mercedes Braido, de 76 anos de idade. Além disso, ela responde por deixar de prestar socorro imediato à vítima e por ter praticado crime contra uma pessoa maior de 60 anos de idade. A acusada alega legítima defesa.
O crime teria acontecido após uma discussão entre ambas, decorrente de uma suposta agressão de Alice à neta, filha de Guiamar. De acordo com a sentença de pronúncia, a tentativa de homicídio foi praticada na residência da vítima, localizada na rua Luiz Giardini, bairro Juventude, por volta das 10h20.
Em seu depoimento à juíza, a vítima relatou que, dias antes do ocorrido, a neta havia passado em frente à sua moradia e não a havia cumprimentado, mas somente as outras pessoas que estavam por lá. Alice chegou a questionar a garota, que nada respondeu. No dia 19, Guiamar foi até sua casa e chamou-a para conversar, ofendendo-a com diversos palavrões. Ao abrir o portão, teria sido atingida por uma facada no abdômen e, posteriormente, no tórax. As agressões somente pararam após um vizinho intervir.
Já a neta da vítima relatou, em seu depoimento, que, dias antes do ocorrido, passou em frente à residência do pai e o cumprimentou. Ao ser questionada pela avó sobre o porquê de não a cumprimentar, respondeu que ela não seria ninguém, nem mesmo sua avó, momento em que Alice a teria agredido verbalmente e a empurrado. O pai apenas as teria separado.
Guiamar contou que ficou sabendo das agressões à filha por meio do marido. Ao procurar a senhora para conversar, esta saiu de casa com uma leiteira na mão, com algo quente dentro, e jogou contra Guiamar, sem acertá-la. Em seguida, Alice teria pegado a caneca e batido na cabeça da ré, momento em que entraram em luta corporal e tombaram no pátio.
Algo teria caído da mão da vítima e Guiamar percebeu que se tratava de uma faca. Uma tentou tirar a arma das mãos da outra, e a acusada teria esfaqueado Alice. As investidas somente teriam cessado após uma moradora de rua separá-las.
A acusada teria ficado ferida na cabeça e na mão, porém, não fez nenhum exame, por acreditar que não fosse grave. Ao perceber que Alice estava machucada, Guiamar teria ficado preocupada e permanecido no local por um tempo; entretanto, um dos vizinhos que socorreu a vítima mandou-a ir embora, pois ele iria verificar o que havia ocorrido. Guiamar alegou que não tinha intenção de matar a vítima e que estava apenas se defendendo. A acusada respondeu ao processo em liberdade.
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