Acusado de atropelamento deve ir a Júri Popular

Foi julgado nesta quinta-feira, dia 5, pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), o recurso da defesa de Robson Poloni de Oliveira, acusado de ter atropelado a advogada Eliana Nunes Boniatti, em 2012. A defesa do réu solicitava que ele não fosse pronunciado, negando que ele estivesse dirigindo o veículo na ocasião; a segunda tese apelava para a desqualificação de homicídio doloso para homicídio culposo – quando não há intenção de matar. O relator do caso deu provimento ao recurso da defesa e dois desembargadores votaram por manter a decisão para que o réu fosse levado ao Tribunal do Júri. Com a nova decisão, Poloni passa a ser acusado de homicídio simples, lesão corporal grave e lesão corporal leve. Da decisão cabe recurso.

O crime aconteceu no dia 11 de fevereiro de 2012. Um grupo de cinco amigos atravessava a rua Herny Hugo Dreher, no bairro Planalto, quando foi atropelado por um automóvel Golf de cor prata. Após ter atingido três pessoas, o condutor fugiu em alta velocidade. O deslocamento do veículo foi flagrado pelas câmeras de videomonitoramento da cidade, mas, em razão da pouca luminosidade, não foi possível ver o rosto do condutor. 

Eliana não resistiu aos ferimentos e faleceu pouco após ser socorrida. Eduardo Humberto Jaconi, 64 anos, amigo da vítima, sofreu fraturas nas duas pernas, em três costelas, na clavícula e no braço. Houve, ainda, uma terceira vítima, Maria Letícia Lopes Cordeiro Annes. Para evitar o impacto com o veículo, ela jogou-se na calçada, lesionando o joelho e o pé.

 

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