Notícia atualizada no dia 1º.10.15, às 19h06
Aconteceu nesta quinta-feira, dia 1º de outubro, o julgamento de Jonas Nascimento, autor das facadas que vitimaram David Queiroz, no dia 16 de janeiro de 2012. O crime aconteceu na rua Gema Piva dos Santos, no bairro Municipal. O corpo de jurados foi composto por dois homens e cinco mulheres. A acusação foi realizada pelo promotor público Eduardo Só dos Santos Lumertz e a defesa pelo defensor público Rafael Carrard. Nascimento foi considerado culpado e condenado a cinco anos e cinco meses, que deverão ser, inicialmente, cumpridos no regime semiaberto.
O réu foi ouvido e, inicialmente, não queria falar sobre o assunto, mas foi orientado pelo defensor a esclarecer os fatos. Segundo Nascimento, no dia do assassinato, ele ficou muito nervoso após ficar sabendo que a vítima teria sido a autora do furto em sua residência ─ na ocasião, foram levadas ferramentas de construção e brinquedos dos seus filhos ─ e teria perdido a razão, vindo a agredir a vítima. Ele alegou que não lembra onde atingiu Queiroz. De acordo com a perícia, a vítima foi ferida por quatro facadas nas costas. Ele ainda relatou que considerava Queiroz um amigo e que, algumas vezes, teria chegado a dar comida a ele, que, por ser usuário de drogas, teria sido expulso de casa.
O Ministério Público (MP) apresentou um vídeo com as imagens do crime e solicitou que os jurados desconsiderassem a qualificadora de surpresa, pois testemunhas teriam ouvido uma discussão na rua e a vítima já teria conhecimento de que o réu o estaria procurando. Além disso, as imagens mostravam que eles se viram. Assim, o MP solicitou que o réu seja condenado por homicídio simples, e não qualificado (em caso de condenação por homicídio qualificado, a pena varia de 12 a 30 anos; já por homicídio simples, de seis a 20 anos). Em seguida, o defensor público reiterou a solicitação do MP para que Nascimento seja julgado por homicídio simples.
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