Agas comenta aumento do óleo diesel

A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) divulgou nota nesta quinta-feira, dia 5, posicionando-se sobre o aumento das tarifas incidentes sobre o óleo diesel, combustível mais utilizado pela indústria e varejo para o funcionamento de geradores. “Com o aumento médio de R$ 0,15 por litro do diesel, o governo federal está incentivando as empresas a consumirem a energia convencional, justamente em meio à maior crise energética dos últimos 40 anos”, afirma o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

O supermercadista entende, ainda, que o governo perdeu uma oportunidade de aquecer o setor produtivo brasileiro, excluindo o diesel do pacote de aumentos de tributos. “O governo deveria fomentar a economia, já que o petróleo está custando a metade do que custava devido à preocupação em cobrir escândalos na Petrobras”, lembra Longo. Para ele, o Brasil poderia até reduzir o preço dos combustíveis, incentivando os autoprodutores a gerarem sua energia, em modelo já adotado nos Estados Unidos. “Ao invés disso, os governantes resolveram simplesmente aumentar os impostos, na contramão da necessidade da economia brasileira”, pontua.

O dirigente da Agas alerta que o efeito cascata da alta do diesel deverá acarretar em um aumento dos produtos nas gôndolas. “O Brasil não permite o uso de automóveis a diesel justamente para desonerar a produção, mas esta alta vai na contramão do que a economia necessita. O frete representa cerca de 2% do custo dos produtos e, por isso, a sucessão de altas nos combustíveis acaba chegando aos consumidores”, explica o supermercadista. “Com este cenário estamos alimentando o dragão, o que justifica a volta da inflação”, finaliza Longo.


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