“Alexandre de Moraes prova do próprio veneno”, diz o deputado federal Marcel van Hattem
Deputado Marcel van Hattem afirma que Alexandre de Moraes prova do próprio veneno após sanção dos EUA pela Lei Magnitsky. Parlamentar convoca população a se manifestar

O deputado federal Marcel van Hattem (NOVO-RS) afirmou nesta quarta-feira (30), durante uma live no Instagram, que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, está finalmente “provando do próprio veneno“.
A declaração foi feita após o anúncio oficial da sanção do governo dos Estados Unidos contra Moraes, com base na Lei Magnitsky, que permite punir estrangeiros envolvidos em graves violações de direitos humanos e corrupção. As informações são da assessoria de imprensa do deputado.
Van Hattem destacou as consequências imediatas da medida. “Quaisquer bens ou ativos de Alexandre de Moraes nos Estados Unidos estão bloqueados automaticamente. Ele está proibido de entrar no território americano, teve o visto revogado e não pode realizar transações com empresas americanas, nem nos EUA, nem no Brasil. É exatamente o que ele impôs ilegalmente a muitos brasileiros e até a cidadãos estrangeiros nos últimos anos”, afirmou o parlamentar.
O deputado lembrou que vem denunciando as ações de Moraes desde 2019, quando começaram os inquéritos das fake news.
“Após as eleições de 2022, protocolei a CPI do Abuso de Autoridade para investigar essas violações. Infelizmente, a Câmara dos Deputados não reagiu à altura, e tanto Arthur Lira quanto Hugo Motta não instalaram a Comissão. Agora, a punição veio do exterior”, completou Marcel.
Van Hattem defende que o Parlamento avance na instalação da CPI, anule os processos relacionados ao 8 de Janeiro e abra processos de impeachment contra ministros do STF que abusam da autoridade.
Em tom de convocação, Marcel concluiu com um apelo à população: “No próximo domingo, 3 de agosto, estarei nas ruas em Porto Alegre. Convoco todos os brasileiros a se manifestarem pacificamente. O povo na rua é o que mais assusta quem se esconde atrás de togas para impor uma ditadura no Brasil.”