Amesne vai recorrer da decisão de bandeira vermelha na Serra
Conforme mapa provisório divulgado pelo governo do Estado no final da tarde desta sexta-feira, 14/08, a Serra (regiões R23, R24, R25 e R26) foi classificada na bandeira vermelha (risco alto) no modelo de distanciamento controlado criado no Rio Grande do Sul para tentar evitar a disseminação do Coronavírus. A mudança ocorreu em virtude do aumento da ocupação dos leitos de UTI disponibilizados pelo Estado.
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O presidente da Amesne e prefeito de Cotiporã, José Carlos Breda, afirmou que a região entrará com recurso a fim de reverter a classificação. Ele disse ainda que acredita na aceitação dos argumentos, tendo em vista que todos os outros indicadores estão bons, atingindo os resultados esperados. As cidades têm até domingo pela manhã para apresentar recursos. A divulgação da bandeira definitiva, válida entre os dias 18 e 24/08, acontece na segunda-feira.
Comitê para gestão compartilhada com os prefeitos
Quanto à criação de um comitê que permitiria à região participar do modelo através de gestão compartilhada, a Amesne informou que tanto o comitê como os protocolos estão em elaboração e que deverão ser consolidados na próxima semana. "A Amesne está estudando as alternativas, discutindo opções para criação do comitê. O mesmo está sendo elaborado. Não há tempo hábil de um possível modelo intermediário para a próxima semana, levando em consideração as exigências do próprio decreto do Estado", informou a associação.
Entenda melhor
Seguindo o novo modelo de gestão compartilhada com prefeitos, o Estado continuará rodando a classificação de risco epidemiológico de cada região, sempre às sextas-feiras. Entretanto, as associações regionais poderão adotar protocolos mais brandos à bandeira na qual estão classificadas, mas no mínimo iguais à bandeira anterior (região classificada em vermelha pode adotar protocolos da bandeira laranja, por exemplo, e, no caso de preta, as regras mínimas da bandeira vermelha). Para a elaboração de um protocolo específico para a região, entretanto, será necessária a criação de comitês científicos regionais de combate à COVID-19.