Ampliação do Tacchini deve beneficiar 22 cidades

Neste ano, o Hospital Tacchini deve realizar uma série de investimentos que visa beneficiar moradores de 22 municípios para os quais a instituição é referência em serviços de saúde.  As duas maiores obras – a ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica e Neonatal e a reforma no pronto-socorro – custarão R$ 750 mil. O valor ainda é estimado e pode, segundo a direção do hospital, aumentar. “Em geral, sempre há a possibilidade de os investimentos serem superiores do que os orçados, dependendo das melhorias que serão implementadas durante a construção”, analisa o superintendente-geral da entidade, Armando Piletti.

O pronto-socorro terá a área atual de 150 metros quadrados duplicada, passando a ocupar também a ala hoje destinada ao serviço de quimioterapia, que deverá ser transferido para o mesmo prédio onde funciona a radioterapia do hospital. Conforme Piletti, são atendidos no pronto-socorro uma média de 7.500 pacientes mensalmente. Nessa obra não haverá necessidade de aquisição de um número expressivo de equipamentos. 

A ampliação da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica e Neonatal aumentará de 10 para 19 leitos a capacidade de atendimento, dos quais 10 serão destinados a recém-nascidos (neonatais) e 9 para crianças de até 13 anos e 11 meses (pediátricos). Como parte da melhoria está prevista a compra de uma série de aparelhos, um investimento que ultrapassa R$ 1 milhão. “A quantidade de equipamentos deverá mais do que dobrar, principalmente com incubadoras, berços aquecidos, respiradores automatizados e monitores para controle de sinais vitais”, detalha o superintendente. Atualmente, a média mensal de ocupação da unidade é de 95%. Para Piletti, a ampliação deve suprir a demanda reprimida da região. Além da aquisição de novas tecnologias, mais profissionais, entre os quais uma nova equipe de pediatras precisará ser contratada. A previsão da conclusão das obras dependerá do recebimento de auxílio financeiro da secretaria Estadual da Saúde. 

Com o planejamento de mais investimentos em diversas áreas, Piletti destaca que a tendência de crescimento da entidade não está diretamente ligada ao aumento significativo das internações, porém, mesmo assim, há um projeto aprovado para ampliação do número de leitos. “Há previsão de maior demanda para exames, principalmente com métodos menos invasivos, mais resolutivos e os procedimentos cirúrgicos convencionais migrarão para sua realização ambulatorial, sendo menos invasivos, menos traumáticos e de recuperação mais rápida. O Hospital Tacchini está sempre se preparando para essas novas necessidades, afinal é o único que atende Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza, além de ser referência para outros municípios”, afirma.

Atendimentos mensais

1.400 internações
7.500 atendimentos no pronto-socorro
1.300 cirurgias de diversos portes
1.100 aplicações de quimioterapia
130 atendimentos no Centro Obstétrico
100 sessões de radioterapia
12.000 atendimentos no Centro de Diagnóstico por Imagem
6.000 sessões de fisioterapia
500 procedimentos na Agência Transfusional
60.000 exames no Laboratório de Análises Clínicas

Reportagem: Elisa Rossi Kemmer


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