Um projeto de revitalização da área do Esqui, de Garibaldi, foi apresentado em reunião na prefeitura na última semana. O projeto conceitual da M. Stortti Consultoria, estudado durante um ano, prevê a construção de um complexo turístico. A empresa também é a responsável pelo condomínio vitivinícola Terroir Vinhedos Exclusivos, cujo projeto foi lançado este ano.
A ideia é oferecer um empreendimento que proporcione crescimento econômico e sustentável do setor turístico, contemplando também a comunidade garibaldense com áreas de lazer. O complexo turístico prevê hotel, restaurante, mirante e memorial do esqui, complexo comercial, loteamento residencial e boulevard com espaço para convivência, ciclovia e caminhada junto aos trilhos da Maria Fumaça.
O projeto deve ser executado em parceria com diversos empreendedores da região, juntamente com a família Santini, proprietária da área de aproximadamente 25 hectares. Eles solicitaram algo que fosse sustentável, mas que, ao mesmo tempo, contemplasse a comunidade e resgatasse a memória do Esqui, que funcionou em Garibaldi entre 1968 e 2001.
A secretária municipal de Turismo e Cultura, Ivane Fávero, explicou que o poder público buscou profissionais de diversos setores para encontrar um caminho novo para o Esqui. “Trabalhamos para chegar a uma solução que agregasse crescimento ao setor turístico, ao mesmo tempo em que atendesse às expectativas da comunidade e fosse economicamente sustentável para os investidores”, reforça Ivane.
O advogado da família Santini, Agostinho Zuchi, informa que a questão econômica não é o mote principal do empreendimento e que a ideia é preservar a memória e fazer algo melhor do que a cidade tem hoje. “A pista de esqui, como está construída hoje, necessitaria de modificação e o investimento dentro das normas atuais de segurança é financeiramente incompatível. Por isso, a ideia é de preservar a memória”, explica Zuchi.
Antes de sair do papel, o projeto passará por uma audiência pública, marcada para o dia 25 de junho, às 19h, na Câmara de Indústria e Comércio (CIC). Depois que a comunidade conhecer e opinar, o Executivo encaminhará o projeto para apreciação dos vereadores, já que, para viabilizar o empreendimento, necessitará de mudanças no Plano Diretor, que atualmente não permite a construção de seis pavimentos no município.
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