Atriz gaúcha encontrada em hotel de SP segue desacordada

Maidê Mahl, de 31 anos, chegou a ficar três dias desaparecida

Atriz gaúcha encontrada em hotel de SP segue desacordada
Foto: Arquivo pessoal

Duas semanas após ser internada em hospital de São Paulo, a jovem atriz gaúcha Maidê Mahl, de 31 anos, segue desacordada. Ela é natural de Venâncio Aires e foi encontrada, no dia 5 de setembro, em um quarto no 15º andar de um hotel na capital paulista. Atualmente, está internada no Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

O estado de saúde dela é descrito em todos os boletins emitidos pela instituição hospitalar como “grave e estável”.

Maidê mora e trabalha em São Paulo desde 2017. Mantém carreira como atriz e modelo. No dia 2 de setembro, saiu de seu apartamento, situado no bairro Moema, por volta de 16h. Entrou em um mercado e comprou três caixinhas de água de coco. Pagou em dinheiro.

Dali, chamou transporte por aplicativo e dirigiu-se a um tabelionato no bairro da Liberdade. Contratou o reconhecimento de sua assinatura em um documento, cujo teor ainda é desconhecido, e rumou ao hotel, novamente em deslocamento por app, por volta de 16h40.

O check-in no hotel ocorreu por volta de 17h30. Maidê entrou no quarto e não interagiu com ninguém, nem mesmo para pedir serviços de alimentação, higienização ou arrumação do dormitório.

Estranhando a ausência, amigos comunicaram o desaparecimento à polícia. Os investigadores rastrearam os deslocamentos por meio de registros da companhia de transporte e por checagem de imagens de câmeras públicas e privadas.

Maidê foi achada caída, com o corpo inerte, parcialmente escorado contra a porta do quarto onde estava hospedada. Conforme a polícia, não havia indicativo de violência, nem uso de substâncias tóxicas, além de uma medicação para a qual havia prescrição médica. A atriz teria consumido apenas a água de coco que ela levou consigo.

O trabalho da Polícia Civil e da Polícia Científica, a partir da localização de Maidê, tem sido discreto. Autoridades evitam divulgar dados relacionados à apuração.

Na quinta-feira, 19/09, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo limitou-se a informar, por nota: “Checamos com o DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), por ora, sem atualização”.

Um inquérito aberto na sexta-feira passada, 13/09, que apura o suposto crime de lesão corporal, reúne depoimentos e que serão analisados em conjunto com uma lista de perícias solicitadas pela Polícia Civil.

*Com informações de GZH