Atual chefe da Casa Civil do RS seguirá no cargo no governo Leite 2.0

Este é o primeiro nome confirmado para integrar o novo governo de Leite; Lemos Júnior está há dois anos na Casa Civil. Antes disso, foi secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura

Foto Mauricio Tonetto

Na tarde desta terça-feira, 06/12, o governador reeleito Eduardo Leite (PSDB) e o vice-governador eleito Gabriel Souza (MDB) anunciaram o primeiro nome da lista de secretários de seu novo governo. Contudo, o nome não é uma novidade. Artur Lemos Júnior, atual chefe da Casa Civil, continuará comandando a pasta a partir de 1º de janeiro de 2023.

Durante entrevista coletiva, Leite afirmou que Lemos tem a capacidade necessária para continuar no cargo. “É uma posição que exige capacidade técnica e política. E o Artur (Lemos) já mostrou que tem”, disse. Lemos Júnior está há dois anos na Casa Civil. Antes disso, foi secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura.

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“É certo que teremos outros nomes que serão mantidos”, diz Leite sobre o restante do secretariado. Assim, pastas estratégicas além da Casa Civil deverão contar com a permanência de seus titulares. O tucano cita Frederico Antunes (PP), que foi líder do governo na Assembleia, como alguém que pode ocupar novamente esse posto.

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Segundo Leite, pela sinalização positiva do PP em apoio ao seu mandato, o partido tem quadros qualificados para secretariado, mesmo que não tenha apoiado sua candidatura – nas eleições, o PP tinha o senador Luis Carlos Heinze como candidato.

O futuro governador ainda elogiou a atual gestão de Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), afirmando que seu mandato tem uma visão “360 graus”. Ele também não negou nem afirmou que Vieira Júnior assuma uma das pastas – inclusive a da Segurança Pública, cargo que exerceu durante o mandato de vice.

O tucano não descarta nem mesmo contar com o PL, partido do ex-rival Onyx Lorenzoni, em seu governo. Em reunião na segunda-feira, 05/12, a bancada liberal da Assembleia optou pela neutralidade. Leite diz que conversará com presidente regional do PL, Giovanni Cherini, para tentar buscar “convergências”.

*Com informações de Correio do Povo

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