Aumento de ICMS é criticado durante a ExpoAgas
Como é de praxe, o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), o bento-gonçalvense Antônio Cesa Longo, aproveitou a presença de autoridades, empresários, supermercadistas e imprensa, durante a abertura da 34ª Convenção Gaúcha de Supermercados (ExpoAgas), na manhã desta terça-feira, dia 25, para se posicionar sobre os principais gargalos que são destaque no país e no Estado. O principal alvo de críticas do líder foi o aumento da alíquota básica do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), medida que o governador José Ivo Sartori encaminhou para análise da Assembleia Legislativa.
De acordo com Longo, o Governo está doente e a população já tomou o remédio amargo. “O governador foi eleito pela maioria dos gaúchos e tem nosso total apoio para tomar as medidas necessárias para estancar o sangramento financeiro do Rio Grande do Sul, mas não para aumentar impostos, transferindo a responsabilidade ao contribuinte. Essa não é a vontade da maioria do povo gaúcho que o elegeu”, destacou.
A elevação da carga tributária do ICMS, segundo o presidente da entidade, trará queda da atividade econômica, com a inevitável diminuição da arrecadação, além de provocar a perda da competitividade na atração de novos investimentos frente aos demais estados. “Quanto a população gaúcha terá de pagar nesse jogo político que está definindo a formação da base partidária que aprovará o projeto de aumento de impostos? O contribuinte será onerado para que o Governo consiga a aprovação de tal medida, e depois ainda será sobretaxado no ICM por esse aumento totalmente fora dos padrões. Enquanto isso, vemos com tristeza a notícia de que o Governo ainda tem 40% de cargos de confiança guardados para usar na necessidade de novas composições políticas. A quem serve o nosso Governo, ao povo ou aos políticos?”, questionou, afirmando que os empresários não desejam que as empresas tenham que escolher entre pagar Impostos ou pagar salários, o que poderá acontecer com a alta de tributos. “Permitam que a classe empresarial siga pagando quem produz e faz as empresas prosperarem, gerando renda e movimentando a economia, e não direcionem esses recursos para quem cada vez mais onera e engessa as atividades das empresas”, concluiu o presidente.
O presidente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn, também fez coro com Longo e afirmou que as entidades têm papel fundamental sugestionando soluções para o Estado e evitando que as empresas e a população sejam oneradas com o aumento.
Reportagem: Raquel Konrad
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