Avaliando histórias

Aproximando-se o período eleitoral municipal, em uma coluna denominada Atualidades, o assunto hoje não poderia ser outro: as eleições municipais. E digo isso lastrado na necessidade de observarmos muito bem em quem depositaremos nossa procuração para administração da “pólis” nos próximos quatro anos. 

Antes de prosseguir, faço um pequeno esclarecimento. A palavra política veio da palavra pólis, que, na Grécia antiga, significava as cidades. A política, então, era a administração da pólis. Por certo, com isso, nada mais justo que um “concurso” para que possamos saber quem é que administrará essa pólis nos próximos anos. E um concurso justo, com seus eleitos escolhidos pelo povo, demonstrando os interesses da maioria. Afinal, somos uma democracia e em uma democracia as coisas são assim. 

Demo + cracia = Poder do Povo! 

Ora, sendo eles os nossos representantes, ou seja, os representantes dos nossos interesses, nosso voto, nosso escolhido deve traduzir senão os nossos anseios, os nossos princípios e valores. Afinal, são esses que serão colocados em prática nos próximos anos quando de sua atuação. 

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Pensemos, meus caros leitores, então, na hora da escolha da pessoa para quem vamos depositar os nossos poderes, nosso direito de escolha, nossa gestão, nossa confiança, quem é que queremos para a nossa representação nesse período, qual o tipo de gestão que queremos, quais os interesses que o/a colocaram lá.

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Analisemos currículos, históricos, atuações profissionais, carreiras, feitos, e, por que não, modo de condução de suas vidas pessoais e famílias. Afinal, tudo, mas tudo mesmo, reflete em como são e serão tomadas as decisões. Avaliemos, assim, suas histórias.

É certo que a vida pessoal não pode ser misturada com a vida profissional, bem como que a vida pública é, sim, diferente e separada da vida privada. Todavia, não podemos dissociar a vida pública da vida privada. Essa separação é inatingível, impossível. São nossos valores ou, às vezes, a falta deles, que conduzem as nossas atitudes. 

Platão, que viveu quase 400 anos antes de Cristo, já dizia que “o preço a pagar por sua não participação na política é ser governado por quem é inferior”. E diga- -se, aqui, inferior não em capacidade, mas talvez em moral e bons costumes. Afinal, bons que somos, tendemos a escolher pessoas boas para a nossa caminhada ou representação. E o mesmo acontece quando somos maus. Simples assim! 

Bom voto a todos. E parabéns aos “bons” que colocaram seus nomes, em busca de um mundo melhor, mais justo e perfeito! Aos maus, espero que saibamos identificá-los e, por óbvio, defenestrá-los do meio público. 

Até a próxima!
 

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