Aventura de caiaque no Rio das Antas

“Uma proeza”. Assim foi descrita a aventura da qual um grupo de amigos participou no último final de semana, no Rio das Antas. Ronaldo Garbin, Marco Sandrin (Teta), Cassiano Tomazzini  e Fabiano Sperotto, com apoio e fotografia de Lucas Brunelli e Cassiane Garbin, gostavam de desbravar rios da região em caiaques e ducks (caiaques infláveis) e “surfar” nos refluxos, espécies de ondas que se formam. “Quando foi anunciado que o rio tinha passado por cima da ponte da Alcântara [que dá acesso a Cotiporã], sabíamos que essa onda iria se formar, pois já tínhamos observado isso na última enchente. Sábado preparamos os equipamentos e, depois de descer outro rio, o Pedrinho, que passa pelo Vale Aurora, fomos até a ponte brincar”, conta Sperotto. Antes de entrar, eles chegaram a testar um barril como instrumento: “não descemos de barril, até levamos junto para tentar, mas não foi possível pois o rio estava muito ligeiro, impossível de entrar. Então a brincadeira foi toda de caiaque”, explica.

Apesar da diversão, tudo foi feito com segurança. “Estudamos o ponto do rio para entrar e conseguir pegar a onda no meio. Preparamos os equipamentos de segurança e descemos duas vezes. Em função da forte correnteza, fomos resgatados em torno de 500m rio abaixo por nosso apoio terrestre”, detalha. “Mesmo parecendo proeza de maluco, essa é uma prática comum em países onde as atividades de rafting e caiaque são mais difundidas. A onda se forma após a ponte, conhecemos o local, não há grandes pedras o que faz com que os tombos (inevitáveis) sejam tranquilos. Mas tomamos alguns goles d’água”, relembra. A aventura virou história no grupo: “O Garbin caiu no meio do buraco e disse que se sentiu dentro de uma máquina de lavar”, diverte-se Sperotto. “O mais engraçado é o espanto das pessoas do interior quando nos veem. Para chegar até o rio, pedimos autorização na casa de uma senhora. Ela não acreditava que iríamos descer pela água”, conta. 

Vale lembrar que o grupo tem experiência pessoal e profissional na prática e que tudo foi feito obedecendo a critérios de segurança.

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