Acabou a invencibilidade de três anos do Barracão no estádio Ilha Verde. Empurrado por aproximadamente 1.500 torcedores, o time não aproveitou o fator local e foi superado pelo Ferroviário por 1 a 0 no primeiro duelo da final da Libertadores do Nordeste 2015.
Recheados de ex-profissionais, as equipes temeram arriscar e fizeram um primeiro tempo cauteloso, com equilíbrio na posse de bola e raras chances de gol. O Ferroviário construiu a vantagem a partir de um vacilo da defesa dos donos da casa. Aos 33 minutos, o zagueiro Glauber interceptou a bola com a mão, dentro da área, e o árbitro marcou pênalti. O atacante Gavião cobrou e converteu.
Na segunda etapa, o panorama mudou. O técnico Fernando Agostini aumentou o poderio ofensivo do Barracão com a entrada do atacante Felipe. Aos 17, Gavião recebeu o segundo cartão amarelo e deixou o Ferroviário com um a menos. A pressão do Barracão aumentou nos minutos finais com as entradas de Sandro Sotilli e Tessaro, mas nem mesmo quatro atacantes foram o bastante para vencer a rígida defesa adversária. Na principal oportunidade desperdiçada pelo time de Bento, Patrício chutou com categoria, de fora da área, e a bola beliscou a trave.
Após o apito final, os jogadores do Ferroviário e o trio de arbitragem foram ameaçados por alguns torcedores e tiveram que aguardar cerca de 15 minutos para deixar o campo. O duelo da volta está agendado para o próximo domingo, dia 28, em Nova Pádua. O Barracão precisará vencer por dois gols de diferença para ficar com o título ou por um gol para forçar a prorrogação.
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