Bebê prematuro ganha alta após 83 dias na UTI Neonatal do Tacchini

Thomas nasceu pesando 1,080 kg e foi encaminhado diretamente para a UTI Neonatal. Na última terça-feira, dia 6 de agosto, após 83 dias de cuidados intensivos e pesando 2,120 kg, ele recebeu alta da UTI

Bebê prematuro ganha alta após 83 dias na UTI Neonatal do Tacchini.
Imagens: Alexandre Brusa

No dia 15 de maio, Diana Cardoso Zanoteli estava com 26 semanas e 5 dias de gestação quando o pequeno Thomas Dilan Zanoteli de Oliveira decidiu vir ao mundo. O trabalho de parto foi tão rápido e inesperado que aconteceu em minutos, em uma das poltronas do Centro Obstétrico do Hospital Tacchini Bento Gonçalves, enquanto uma das salas era preparada para o nascimento.

Considerado prematuro extremo, Thomas nasceu pesando 1,080 kg e foi encaminhado diretamente para a UTI Neonatal, onde iniciou seu processo de desenvolvimento e ganho de peso. Na última terça-feira, dia 6, após 83 dias de cuidados intensivos e pesando 2,120 kg, ele recebeu alta da UTI. Ele ainda deve passar por uma última adaptação em um leito de internação antes de poder ir para casa.

A rotina até a recuperação

Durante todo o período em que Thomas esteve na UTI Neonatal, Diana fez questão de estar ao lado do filho em tempo integral. Chegava pela manhã e ficava ao lado da incubadora até o final da tarde. À noite, ela retornava ao hospital ao lado do marido, Mateus Eriel de Oliveira da Silva, para dar boa noite ao bebê.

“No início, não podíamos tocar muito nele. Falávamos com ele de longe, dentro da incubadora. Com o passar dos dias, ele foi ganhando peso, evoluindo, e os aparelhos de suporte foram sendo retirados. Ao mesmo tempo, fomos perdendo o medo de machucá-lo e conseguimos segurá-lo no colo”, lembra Diana.

Bebê prematuro ganha alta após 83 dias na UTI Neonatal do Tacchini.

Amamentação materna

Durante os 83 dias na UTI Neonatal, a mãe só se afastava do bebê para visitar o Banco de Leite Ama Tacchini. Com a ajuda das profissionais de saúde, ela passou a estimular a produção de leite materno para alimentar Thomas. As técnicas foram tão eficazes que Diana não só conseguiu alimentar seu bebê integralmente com leite materno, como também deixou como legado 29,810 litros de leite para outros prematuros.

“Foi um período muito desafiador. Um mês antes da chegada do Thomas, minha mãe sofreu um AVC. Ficamos divididos entre os cuidados dela e do bebê, mas sempre recebemos muito apoio da equipe do Tacchini. Graças a Deus, ambos estão se recuperando muito bem, e a avó já está ansiosa para receber o neto em casa”, completa Diana.