Bento Gonçalves aumenta sua representatividade no do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS), popularmente conhecido como Conselhão. Agora, além do diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Raimundo Paviani, e do presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Ivo Cansan, que foram reconduzidos para o segundo período, o município terá também como representantes a presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Bento Gonçalves (SEC-BG) e secretária de Políticas Sociais da União Geral dos Trabalhadores do Brasil (UGT), Orildes Maria Lottici, e o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Sucos (Abrasuco), José Carlos Estefenon.
Para os novos conselheiros, a expectativa é de intensa participação defendendo questões importantes ligadas às suas áreas de atuação e aos interesses da região. Orildes substituirá o presidente da UGT/RS, Paulo Roberto Barck, e quer dar continuidade ao posicionamento adotado pela entidade. “Queremos discutir os interesses da comunidade, ouvir e trabalhar de maneira a resolver os problemas, respeitando o orçamento do Estado”, destaca, dizendo que pretende dar atenção especial aos trabalhadores de todas as classes, aos servidores públicos e à área de mobilidade.
Segundo Estefenon, o propósito maior de sua atuação será na defesa dos interesses do setor vitivinícola, com proposições que visam o fortalecimento de toda a cadeia produtiva. “Também não podemos esquecer das demais questões socioeconômicas ligadas à nossa região, em especial à infraestrutura, como a recuperação das rodovias estaduais, indispensáveis ao deslocamento seguro dos cidadãos e responsáveis pelo escoamento da produção da nossa região”, comentou ele, em nota.
Para os que já faziam parte do Conselhão, o objetivo é dar sequência ao trabalho já desenvolvido nos dois primeiros anos. Cansan, que defende reivindicações do setor moveleiro e das cadeias produtivas, destaca sua participação nas câmaras temáticas de Educação, Pedágios e Infraestrutura e Logística, onde foram discutidos temas importantes, como extinção de praças de pedágio e salário digno para os profissionais da educação. Embora Natural de Flores da Cunha, Paviani tem forte ligação com a cidade pela sua atuação no setor vitivinícola. Ele foi procurado pelo SERRANOSSA para comentar sua participação no conselho, mas não deu retorno até o fechamento desta edição.
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Composto por 90 conselheiros que representam diversos segmentos da sociedade, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS) é um espaço público não-estatal que tem o papel de analisar, debater e propor diretrizes para promover o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul. É órgão consultivo do governador e integra o Sistema Estadual de Participação Cidadão. O Pleno do Conselho se reúne a cada dois meses, intercalando com reuniões das Câmaras Temáticas e outras atividades. O mandato dos conselheiros é de dois anos, com possibilidade de recondução por mais um mandato. A execução e implantação dos projetos discutidos cabem ao governo do Estado, conforme disponibilidade de recursos.
Desde sua criação, o CDES-RS encaminhou diversas recomendações ao Executivo estadual: mais de 130 propostas foram acolhidas e transformadas em políticas públicas, segundo o governo do Estado. Entre elas, estão políticas como o Pacto Gaúcho pela Educação, o Programa de Irrigação, um novo modelo de pedagiamento, previdência pública, Conselho Metropolitano, medidas de incentivo tributário aos setores produtivos e medidas de desenvolvimento regional.
O primeiro encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS) será no dia 5 de março, em Carazinho. Já foi divulgado o cronograma dos diálogos até o dia 14 de maio. As reuniões serão realizadas em diversas regiões do Estado
Reportagem: Carina Furlanetto
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