Bento é novamente primeiro lugar no Idese
Foram publicados na quarta-feira, 23/12, os números relativos ao Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) do Rio Grande do Sul. O estudo, promovido pela secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, por meio do departamento de Economia e Estatística (SPGG/DEE) apresentou novamente Bento Gonçalves na liderança dos município acima de 100 mil habitantes. Desde 2013 o município lidera o ranking.
O Idese é um termômetro do desenvolvimento do Estado e municípios e leva em conta indicadores de renda, educação e saúde. Os dados divulgados referem-se ao ano de 2018. O indicador geral de Bento Gonçalves foi de 0,834, o que o coloca em primeiro lugar, segundo os critérios do estudo, de município com alto grau de desenvolvimento – classificação que já havia sido atingida em anos anteriores.
Bento também está na primeira colocação no ranking saúde (0,905), e em segundo lugar em educação (0,779). No bloco renda permanece em terceiro lugar (0,817). Todos índices apresentaram crescimento.
Entre os dados analisados no bloco saúde, estão os itens Materno-Infantil, Condições Gerais e Longevidade. O município se destaca pelos cuidados na Atenção Básica, através de consultas especializadas, exames, atendimento multidisciplinar, cuidados no pré-natal masculino e feminino e alto índice de vacinação. Além disso, é referência nos cuidados com a saúde do idoso, atendimento com especialistas, medicamentos disponíveis nas seis farmácias públicas e cobertura hospitalar.
Na educação os dados analisados são Pré-Escola, Fundamental, Médio, Adulta. Bento Gonçalves nos últimos anos apresentou um crescimentos de 75% no número de vagas na Educação Infantil, cinco novas escolas foram abertas, sendo uma de tempo integral na Zona Norte. Já está em construção a nova escola de educação infantil no bairro Fátima, que irá comportar mais 120 vagas.
Desigualdade é menor
Bento Gonçalves também figura entre as 15 cidades brasileiras menos desiguais, liderando as cidades gaúchas acima de 100 mil habitantes. O dado anunciado no início do mês pela Fundação Oswaldo Cruz observa renda, escolaridade e condições de domicílio de todos os 5.570 municípios do país. O Indíce Brasileiro de Privação (IBP) busca avaliar os contrastes sociais nas mesmas realidades e orientar gestores públicos na definição de áreas estratégicas.
Foto: Rodrigo Parisotto