O bento-gonçalvense Andrei Girotto concedeu entrevista coletiva na última quinta-feira, dia 1º, um dia após marcar o gol decisivo que garantiu a vitória por 3 a 2 sobre o Internacional e a consequente classificação palmeirense às semifinais da Copa do Brasil. O volante de 23 anos entrou no intervalo da partida e anotou o tento da classificação aos 29 minutos da segunda etapa, em cabeçada que venceu o goleiro Alisson. Girotto celebrou o gol mais importante da carreira e confidenciou a insônia provocada pela adrenalina. “Foi difícil dormir nas horas seguintes, pois você deita na cama e fica imaginando como foi. A adrenalina fica lá em cima, afinal, o jogo foi muito disputado. Mas fico feliz que acabou tudo bem, com a nossa classificação”, disse, relembrando os tempos de atacante no começo. “Eu tive um início como atacante no futebol e sempre fazia alguns golzinhos. Sempre foi a minha característica. Tenho uma finalização boa, então, quando eu posso ir mais para a frente e chegar à área, tenho a felicidade de concluir bem”, ressalta.
A trajetória de Girotto começou no Esportivo, onde teve duas passagens, a primeira dos dez aos 15 anos. Na sequência, passou pelo Grêmio, antes de retornar ao alviazul para a disputa do Campeonato Gaúcho Sub-17, em 2009. Como capitão, destacou-se no torneio e, na sequência, transferiu-se para a base do Metropolitano, de Blumenau (SC). Considerado um dos melhores volantes do Campeonato Catarinense em 2013, foi vendido ao Tombense e, antes mesmo de vestir a camisa do clube de Tombos (MG), acabou emprestado ao América-MG, onde teve boas atuações no Campeonato Brasileiro da Série B, em 2013 e 2014, o que atraiu a chamou a atenção do Palmeiras. O desafio, agora, é consolidar espaço no Verdão, cujo vínculo de empréstimo – os direitos ainda pertencem ao Tombense – encerra no final do ano.
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