Boletim do Oecon mostra que Bento Gonçalves chegou a 50,7 mil trabalhadores com carteira assinada no mês de julho de 2025
O novo boletim do Observatório da Economia divulgou os dados de julho do mercado de trabalho e confirmou um recorde. Os 137 postos gerados fizeram com que Bento Gonçalves alcançasse 50,7 mil empregos formais, o maior número da história.
De acordo com o professor e sub-reitor da UCS Bento, Fabiano Larentis, autor do estudo baseado nos dados do Novo Caged e do Sinac, o resultado representa um avanço de 3,5% em comparação ao fechamento de 2024, o melhor desempenho já registrado.
Os setores de serviços e indústria, responsáveis pela criação de 138 e 70 vagas respectivamente, compensaram as perdas no comércio e na construção civil, que fecharam com saldo negativo de 96 vagas no acumulado. Somadas às 15 oportunidades da agropecuária, essas contratações garantiram o terceiro melhor desempenho do ano.
Com esse resultado, Bento Gonçalves assegurou a posição de 10ª cidade que mais gerou empregos no Estado no acumulado entre janeiro e julho.
Entre as atividades com maiores saldos positivos em julho destacaram-se a indústria de máquinas e equipamentos (+33), o setor de alojamento (+32) e os serviços de tecnologia da informação (+27). Já os saldos negativos ocorreram na construção de edifícios (-46), nas atividades esportivas, de recreação e lazer (-16) e no comércio de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal (-11).
O Oecon também avaliou o volume acumulado de MEIs, que chegou a 13.391 em julho, alta de 2,4% em relação a 2024. Ao somar os MEIs aos empregos formais, o município totaliza 64.110 registros. Isso significa que 20,9% correspondem a MEIs, o que representa a proporção de um MEI para 3,8 empregos formais.
O boletim é elaborado mensalmente pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), que coordena a divulgação dos indicadores locais.