Bento perde verba do presídio

Em entrevista concedida ao SERRANOSSA, em dezembro do ano passado, durante o Seminário da Brigada Militar sobre o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), o secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, se dizia pessimista sobre as chances da verba liberada para construção do novo presídio de Bento Gonçalves ser destinada para tal. Em reunião na manhã de segunda-feira, dia 26, no Salão Nobre da prefeitura, Michels confirmou a perda da verba.

A liberação dos valores ocorreu ainda no ano de 2007, mas devido a entraves burocráticos, protestos dos moradores da Linha Palmeiro (local onde a nova penitenciária seria construída) e à desistência da empresa ganhadora da licitação, a obra foi sendo adiada. “Após os cortes no orçamento do Ministério da Justiça, a Casa Civil determinou que as verbas destinadas para obras no Estado que ainda não tivessem iniciado fossem repassadas para outras já em andamento”, explicou o secretário. Ele acrescentou que “a alternativa agora é a realização de outro convênio ou, caso isso não seja possível, a utilização de recursos estaduais para construção. Mas antes é necessário dar atenção a outras casas penais, como a Penitenciária Central de Porto Alegre, que está superlotada”.

Outra notícia desagradável anunciada pelo secretário é que o projeto das Bases Comunitárias está suspenso temporariamente. Para Bento Gonçalves viriam duas unidades. Em todo o país seriam mais de 90 bases ao custo de mais de R$ 130 milhões. O valor do investimento estava previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). 

Reportagem: Katiane Cardoso

 

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