Bento receberá 1,9 mil doses da Janssen
Doses enviadas pelo Ministério da Saúde serão destinadas à aplicação reforço nos moradores que receberam o imunizante de dose única
As 132.800 vacinas Janssen enviadas pelo Ministério da Saúde e recebidas na quarta-feira, 08/12, pelo Estado do RS serão distribuídas aos municípios que já receberam doses anteriormente. Os imunizantes devem ser usados na aplicação de reforço. A decisão foi tomada em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), vinculada à secretaria da Saúde. Bento Gonçalves receberá 1.935 doses, mas até a quinta-feira, 09/12, não havia previsão de data de chegada das doses. No total, 4.636 pessoas receberam o imunizante de dose única no município.
A orientação do Ministério da Saúde é de que quem tomou a vacina em dose única receba o reforço da Janssen em um intervalo mínimo de dois meses e máximo de seis meses.
Diante do avanço da imunização da população, a partir desta semana também a distribuição das demais vacinas contra a COVID-19 será feita por demanda. As coordenadorias regionais de saúde (CRS) vão verificar a cada semana, nos municípios, o andamento das aplicações. O envio será feito conforme os pedidos, reduzindo a possibilidade de que os imunizantes percam a validade.
Além das vacinas da Janssen, 134.550 doses da Pfizer chegaram no mesmo voo de quarta e ficarão reservadas na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi). Recentemente, o Estado recebeu remessa de 562.770 vacinas do mesmo laboratório. Somadas à reserva estratégica da Secretaria da Saúde, de 74.676 doses, são 637.446 doses que serão usadas para completar a vacinação dos adolescentes e também na da dose de reforço entre a população adulta. Outras 14.750 doses da Astrazeneca, também recebidas do Ministério da Saúde, serão dirigidas à saúde de população indígena.
“Como teremos vacinas distribuídas de acordo com pedidos, não há nenhum risco de faltar vacinas. Pelo contrário: os municípios têm de ficar mais atentos para não deixar insumos sem o pedido”, disse a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa. “O controle sai um pouco da distribuição automática e dependerá da organização local. O Estado está mudando a distribuição para garantir que a tenhamos os insumos bem utilizados”.