Bento Vôlei projeta time “aguerrido e brigador”

Na volta à elite nacional, o Bento Vôlei não será um dos clubes mais ricos da Superliga e, portanto, também não terá os jogadores mais cobiçados. Para compensar as consequências de um orçamento inferior, o clube projeta um time que se sobressaia e se identifique com o torcedor, sobretudo, pela entrega à camisa.

O perfil de uma equipe combativa vem sendo indicado a partir dos primeiros nomes anunciados para a próxima temporada. O líbero Daniel, o levantador Rivoli, o central Giovani e o oposto Tuba (foto) lideraram o Bento na campanha do acesso à primeira divisão não apenas pela qualidade técnica, mas também pela capacidade de contagiar o grupo. “O perfil que a gente projeta é de um time aguerrido, brigador, que não desiste nunca. É mais ou menos essa a mentalidade, semelhante ao que é a nossa gente, ao que é o povo gaúcho, da Serra. Uma mistura de gaúcho com italiano, que mesmo com dificuldades nunca desiste, sempre batalha. Ganhar ou perder é consequência”, detalha o diretor-executivo do clube, Rafael Fantin, o Dentinho, que prefere não projetar metas para o primeiro ano na retomada entre os grandes. A cobrança, segundo ele, será por empenho e comprometimento. “Primeiramente, o nosso objetivo é montar um time competitivo, e isso quer dizer o quê: queremos uma equipe que desistirá nunca, que brigará o tempo inteiro. A gente quer, acima de tudo, a manutenção do entusiasmo da comunidade, que o torcedor vá ao ginásio e não se preocupe apenas com o resultado, mas que se identifique com um time brigador. Isso é fundamental para nós”, complementa.

A tendência é que pelo menos outras duas renovações sejam anunciadas nos próximos dias. Mais da metade do grupo será formada por caras novas, que deverão ser conhecidas a partir de julho. A maior parte dos principais clubes já fechou seus elencos e, segundo Dentinho, agora é a vez de o Bento entrar definitivamente no mercado. “Tem que estar esperto ao mercado, os quatro ou cinco times de ponta já fecharam seus elencos e agora diminuiu o valor de alguns atletas. Até esses times não fecharem, há muitos atletas bons que não querem negociar por valores mais baixos, e a partir do momento em que esses times saem do mercado, a gente acaba entrando nesse segundo escalão de negociação”, frisa Dentinho, 37 anos, que também espera pela resposta do mercado antes de decidir se continuará em atividade ou se passará a se dedicar apenas à incumbência fora das quatro linhas. “Ainda é uma situação que a gente está conversando e também passa pelo elenco que vamos conseguir montar”, revela. 

 

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