Beque do BGF traz na bagagem passagem pela seleção

A direção do Bento Gonçalves Futsal (BGF) está confiante de que nesta temporada será possível resgatar a fase áurea do clube, entre os anos de 2011 e 2012, quando conquistou o terceiro lugar na Série Ouro. O otimismo é embasado em um plantel que, apesar de enxuto, indica qualidade e competitividade no cenário estadual, incluindo a presença de dois artilheiros da Série Ouro – Silon Júnior (2011 e 2014) e Piolho (2012) – e um beque com passagem pela seleção brasileira.

Aos 33 anos, Fernando Hoffmann, o Fernandinho, não apenas passou por algumas das principais equipes do Brasil, como também conquistou alguns dos títulos mais importantes do calendário nacional, como a Liga Nacional 2001, a Taça Brasil 2001 e a Libertadores 2003 pela ACBF; além da Libertadores 2009 pelo Jaraguá do Sul. Com a seleção, sagrou-se campeão do Torneio das Pirâmides, em Cairo, no Egito, em 2002, quando dividiu a quadra com Manoel Tobias e Falcão e chegou a marcar gol na decisão contra a Itália. 

Agora, o jogador vive um momento diferente. Depois de consolidar uma trajetória vitoriosa no futsal, a aspiração de Fernandinho é continuar fazendo o que gosta, mas próximo da família, o que acabou sendo proporcionado pelo BGF, já que a família reside em Carlos Barbosa. “Eu quero fazer um grande trabalho aqui em Bento, que é muito próximo de Barbosa, é como se eu estivesse em casa. Hoje estou perto da minha família e isso me incentiva muito também, porque nos últimos anos eu estava longe, o que atrapalhava um pouco o psicológico. O meu objetivo é fazer um bom trabalho para ter continuidade em Bento Gonçalves. Eu tenho 33 anos, quero estar feliz, ao lado da minha família e em um lugar onde as pessoas me respeitam e onde eu possa mostrar o meu trabalho”, conta o jogador, ressaltando que a proximidade de casa não foi o único fator que o fez aceitar a proposta do BGF. “Eu tenho amigos que já jogaram aqui e eles falam muito bem sobre o trabalho do Vaner (treinador), que é uma pessoa séria e um cara leal. Você trabalhar com pessoas honestas é um grande passo para o sucesso. Também me atraiu a seriedade da diretoria, na parte dos salários, da organização, isso conta bastante. Eu acredito que todo jogador quer trabalhar em uma equipe grande, mas se você não tem essa oportunidade, você quer trabalhar em uma equipe organizada, que pague em dia, que trabalhe sério e que te proporcione evoluir. O BGF possibilita tudo isso”, salienta.

Quanto à provável incumbência que terá como referência no grupo, tanto pelo currículo invejável quanto pela experiência, o beque não demonstra preocupação. “Eu sou um cara muito trabalhador, vou me entregar muito à equipe. Não vou dar espetáculo porque essa não é a minha característica, mas eu sou muito empenhado no que eu faço, que é marcação, chute, a parte tática. O que os mais novos precisarem, eu vou estar aqui para ajudar. Há jogadores experientes no grupo também que vão formar essa base forte para que os jovens consigam ter a liberdade de jogar e evoluir. Então, sendo referência ou não, o meu empenho vai ser muito grande”, garante. 

 

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