BGF defende liderança ao estilo Vaner Flores
O BGF volta a jogar fora de casa pela Série Ouro neste sábado. Às 20h, o time de Bento entra em quadra contra o América de Tapera. À beira da quadra, mais uma vez estará Vaner Flores. O técnico é um dos principais responsáveis por retirar o time de Bento da lista dos participantes e coloca-lo na dos favoritos a chegar longe na competição, assim como aconteceu em 2011.
No comando do time de Bento há dois anos, ele acumula, além dos resultados expressivos, a admiração de jogadores, dirigentes e da torcida. “O Vaner tem muitos méritos no crescimento do BGF. É com certeza um técnico dos mais promissores no Brasil e poder contar com ele no time é um privilégio. É um cara com nível de Liga Futsal”, descreve o gerente de futsal, Alcindo Somensi, responsável pela vinda do profissional na metade da temporada 2010.
Seus gestos e gritos durante as partidas são espetáculos à parte. Sua característica principal é a mesma que marca grandes técnicos em diferentes esportes: retirar o máximo do potencial dos atletas. Tanto, que sua principal preocupação para o jogo em Tapera, após quatro vitórias em quatro jogos, é a postura do time. “Cada vez que vencemos uma partida, nos aproximamos mais da derrota. Por isso eu falo sempre para os meus atletas que treino é jogo. E jogo é mais jogo ainda”, filosofa.
Jogadas ensaiadas
Os comandos de Vaner durante uma partida normalmente se resumem a uma palavra apenas. Bola, Malwee, Gaúcha, Invertida, 33, Agel, Velha, Nova, Krona ou 44. Para muitos, podem parecer palavras desconexas, mas para os jogadores do BGF, estes e outros 38 nomes fazem parte do repertório de 48 jogadas ensaiadas do técnico.
De acordo com o comandante, mesmo nas raras vezes em que ninguém combina a próxima jogada aos berros, ela está ensaiada. “Quando ninguém chamar nada eles sabem que tem que seguir um determinado padrão de movimentação. Para cada vez que a bola para, seja em lateral, escanteio, falta, linha de fundo, há pelo menos cinco combinações possíveis”, descreve.
A principal dificuldade nos treinamentos, conta ele, não é fazer todos os jogadores decorarem cada movimentação, mas sim fazê-los acreditar que vai dar certo. No último jogo, na vitória por 6 a 1 contra o UJR, de Novo Hamburgo, Suélton e Piolho apareceram cara a cara com o goleiro, mas desperdiçaram. “Às vezes parece que nem eles acreditam que vão ficar tão livres. Para que eles acreditem, é só mostrar os resultados. Se der certo, eles vão querer repetir sempre”, completa.
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