A derrota do BGF por 3 a 1 no primeiro jogo das quartas de final da Série Ouro fez a vantagem do empate no segundo jogo contra a Alaf trocar de mãos. Jogando em Lajeado, o time da casa aproveitou os desfalques do clube bento-gonçalvense para conquistar a vitória. Com isso, os comandados do técnico Vaner Flores precisarão de uma vitória no tempo normal na partida de volta para forçar a prorrogação, onde têm a vantagem do empate. A partida decisiva está marcada para as 20h da próxima quarta-feira, dia 17, no Ginásio Municipal de Esportes de Bento Gonçalves.
Assim como ocorreu no primeiro jogo, Vaner Flores terá que administrar desfalques importantes para montar seu time. Piolho, artilheiro da Série Ouro, com 22 gols, deve continuar de fora. O jogador não entra em quadra há quatro jogos após sofrer uma lesão no joelho direito. Não está descartada a possibilidade de que ele tenha que passar por cirurgia. Caso isso ocorra, ele ficará de fora do restante da temporada. Quem não veste mais a camisa do BGF neste ano é o ala Valmir. Com 37 anos, ele voltou a sentir dores no púbis e pode antecipar sua aposentadoria, programada para o final da temporada.
Contudo, mesmo com a derrota em Lajeado e os desfalques, o comandante do time bento-gonçalvense se mantém confiante na classificação. “O jogo em Lajeado era brinde. O que conseguíssemos lá, era lucro. Até saímos na frente, mas não sustentarmos o resultado. Mesmo assim, tudo se decide dentro da nossa casa. Precisamos da força do nosso torcedor para chegar a mais uma semifinal de Série Ouro”, avalia Vaner.
Promoção para o torcedor
Pensando em atrair mais torcedores, a direção do BGF está promovendo uma promoção em parceria com o SERRANOSSA. Os torcedores que levarem o anúncio vinculado nesta edição para o jogo poderão trocar por um ingresso extra para a partida contra a Alaf. O vice-presidente, Adílson Coelho, pede que o torcedor lote o ginásio para incentivar o clube à vitória. “Precisamos encher esse ginásio. Temos que multiplicar por 10 nossa média de torcedores, que não passa de 300. O nosso time e o deles precisa sentir a pressão que vem da arquibancada”, descreve.
Reportagem: Alexandre Brusa
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