BGF fecha primeiro turno “quase perfeito”

No fechamento do primeiro turno da Série Ouro de Futsal, o BGF encara o São Luiz Gonzaga, dentro de casa, neste sábado, dia 16, às 20h. Nos dez primeiros jogos, foram sete vitórias, dois empates e uma derrota. São 23 pontos conquistados em 30 disputados ou 76,6% de aproveitamento, o que rende aos bento-gonçalvenses uma vaga entre os quatro melhores do estadual. Para o artilheiro da competição, com 13 gols, Piolho, a campanha é “quase perfeita”. 

O ala lamenta, principalmente, os empates contra Alaf e ACBF. O BGF empatou em 2 a 2 com o time de Lajeado após estar na frente do placar por duas oportunidades. Contra os adversários de Carlos Barbosa, os bento-gonçalvenses venciam por 3 a 0 faltando seis minutos para o final do jogo, mas cederam o empate faltando um minuto e 14 segundos. “Perder para o Atlântico, fora de casa, pode ser considerado normal. Mas, se tivéssemos vencido Alaf e ACBF, estaríamos hoje na liderança da competição”, lembra.

Para encarar o São Luiz Gonzaga, o técnico Vaner Flores terá time completo. O BGF vinha sofrendo com desfalques por lesões ou suspensões desde a vitória por 7 a 2 contra a Assaf, na 6ª rodada. “Com todos à disposição nosso time muda muito. Temos reposição em todas as posições. Nosso grupo é pequeno e preza muito pelo conjunto. Quando um não está, já sentimos falta”, descreve Piolho.


Profissionais no futsal, amadores no futebol

O ala Falcão, que já foi considerado o melhor jogador de futsal do mundo, recebe cerca de R$ 150 mil mensais de salário. Jogadores de ponta e com passagens pela seleção brasileira veem R$ 30 mil caírem em suas contas todo o mês. Mas essa está longe de ser a realidade dos atletas do BGF. Tanto é assim, que boa parte dos jogadores do clube vai buscar no futebol amador um complemento na renda.

O ala Piolho, artilheiro da Série Ouro com 13 gols, vira o atacante Piolho, responsável por dar velocidade ao ataque do Flamengo de São Valentim no estadual de amadores nos dias em que não há jogos pelo BGF. Neste domingo, dia 17, o pivô William tentará ajudar seu time, o Paranaguá, de Nova Roma do Sul, a conquistar o título da Copa Libertadores do Nordeste. No primeiro jogo, contra o Ferroviário, de Nova Pádua, empate em 1 a 1. “Com o dinheiro extra, consigo ajudar minha mãe e ainda sobra um pouco para investir em mim”, descreve o pivô e meio-campo.

Além deles, outros atletas jogam campeonatos municipais da região. De acordo com gerente de futsal do clube, Alcindo Somensi, o BGF também sai beneficiado ao liberar os atletas. “O acerto com o jogador que atua no futebol amador é diferente daquele que depende e se dedica exclusivamente do salário do futsal. Nem todos os clubes do Estado fazem esse tipo de parceria. Nossa região tem campeonatos amadores muito fortes e dispostos a pagar bem”, descreve.

Reportagem: Alexandre Brusa

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