Se comparadas as realidades de BGF e Atlântico, o empate desta noite, em 3 a 3, no Ginásio Municipal de Esportes, poderia ser considerado um bom resultado para o time de Bento. Pelas circunstâncias, no entanto, os donos da casa mereciam sorte melhor.
Somando o voluntarismo na marcação à disciplina tática primorosa, o time conseguiu anular a superioridade técnica do adversário e, quando teve chance de marcar, foi efetivo. Os seis gols da partida foram anotados no segundo tempo. Tibagi, aos noventa segundos, fez 1 a 0. Aos 9 minutos, Kevin dividiu com o adversário, a bola subiu e o jogador do BGF saltou para cabecear e guardar um chorado gol que ampliou a vantagem para 2 a 0. Aos 12, Galo aproveitou passe cruzado e, dentro da área, chutou de primeira para diminuir o escore. O empate veio um minuto depois, com nova participação de Galo. Dessa vez, foi ele quem chutou cruzado para a área, a bola bateu em Pelé, e entrou. Gol contra do beque do BGF. Cinquenta e um segundos depois, no entanto, ele se redimiu: em um bate rebate na área de defesa do BGF, a bola sobrou para Pelé que deu um chutão para a área de ataque. A bola subiu, desceu e caprichosamente bateu no travessão. No rebote, o oportunista Carlão recolocou o BGF na frente. O time sustentou a vantagem com unhas e dentes até o cronometro apontar 1m19seg para o fim da partida, quando os árbitros marcaram pênalti para o Atlântico em jogada confusa dentro da área. Zico cobrou e não desperdiçou.
O resultado manteve o BGF na terceira colocação, mas aproximou o clube do pelotão que busca um lugar no G4. O próximo compromisso está agendado para o dia 14, contra o Cachoeira, fora de casa.
Reportagem: João Paulo Mileski
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