Brasil abre mais de 157 mil empregos formais em junho; RS tem números negativos
O Rio Grande do Sul registrou perda de 211 vagas de emprego com carteira assinada no mês de junho
O Brasil registrou um saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho deste ano. No período foram registradas 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos.
Os dados são do Novo Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quinta-feira, 27/07, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado do ano (janeiro/2023 a junho/2023), o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.
Setores
O maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 76.420 postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados. A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura. O comércio registrou saldo de 20.554 postos e a indústria de 12.117 postos.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o desempenho do Caged faz parte das ações do governo para a retomada da economia. “Estamos fazendo um esforço grande para a retomada do crescimento da economia, para gerar empregos de preferência de qualidade”.
Segundo Marinho, um item que está atrapalhando a geração de empregos no Brasil é a taxa de juros praticada no país. “Se não fosse essa inadequação esquizofrênica do comportamento dos juros no Brasil, nós poderíamos estar falando em 200 mil novos empregos em junho”.
Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul registrou perda de 211 vagas de emprego com carteira assinada no mês de junho, de acordo com o Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado negativo é o saldo entre as 112.240 contratações e as 112.451 demissões registradas no Estado.
O destaque positivo do levantamento foi o setor de serviços, que teve saldo positivo de 5.632 empregos. Foram 45.656 contratações e 40.024 demissões ao longo de junho.
Todos os demais setores apresentaram resultados negativos. O pior saldo foi do setor agropecuário, com a perda de 1.196 empregos formais.
A indústria perdeu 3.305 empregos. A construção teve redução de 828 vagas. No comércio, o saldo foi negativo em 514 empregos.
Fonte: Agência Brasil e Correio do Povo