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Brasil coleciona medalhas na natação e no atletismo nos Jogos Paralímpicos de Paris

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Carol Santiago, Gabrielzinho e Fernanda Yara ganham ouro, e Brasil fecha 3º dia com 10 pódios em Paris

Brasil coleciona medalhas na natação e no atletismo nos Jogos Paralímpicos de Paris
Foto: Marcello Zambrana /CPB

Neste sábado, 31/08, o Brasil conseguiu três medalhas de ouro e fechou o terceiro dia dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 com 10 pódios. Na natação, a pernambucana Carol Santiago conquistou os 100m costas S12 (deficiência visual) e Gabrielzinho ganhou nos 50m costas, na classe S2 (limitações físico-motoras). No atletismo, Fernanda Yara ganhou o ouro nos 400m T47 (deficiência nos membros superiores).

Além disso, o brasiliense Wendell Belarmino conquistou a prata nos 50m livre S11, destinada a atletas com deficiência visual. O atletismo também trouxe uma medalha de prata com a potiguar Thalita Simplício nos 400m T11 (deficiência visual). A modalidade conquistou três bronzes com Joeferson Marinho nos 100m T12 (deficiência visual), a potiguar Maria Clara Augusto, nos 400m T47 (deficiência nos membros superiores, e o paraibano Cícero Valdiran Nobre no lançamento de dardo F57, destinado a atletas que competem sentados (sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações).

No tênis de mesa, mais dois bronzes. Danielle Rauen e Bruna Alexandre perderam para as australianas Li Na Lei e Qian Yang nas duplas WD20. Cláudio Massad e Luiz Felipe Manara foram derrotados pelos chineses Chaodong Liu e Yiqing Zhao nas duplas MD18.

O Brasil encerra o terceiro dia de Jogos com 23 medalhas, sendo 8 de ouro, 3 de prata e 12 de bronze. Assim, o país se aproxima das 400 medalhas em Jogos Paralímpicos, até aqui são 396.

Atletismo

A paraense Fernanda Yara, de 38 anos, ganhou a medalha de ouro nos 400m T47 (deficiência nos membros superiores). Ela fez seu melhor tempo pessoal na prova, 56s74. A potiguar Maria Clara Augusto, 20, ganhou o bronze e fez a dobradinha do Brasil no pódio, com tempo de 57s20, a melhor marca pessoal. Ambas conquistaram pela primeira vez uma medalha em Jogos Paralímpicos

A potiguar Thalita Simplício conquistou a medalha de prata nos 400m T11 (deficiência visual). Chegou na segunda colocação com o tempo de 57s21, sua melhor marca na temporada.

Foi a quinta medalha paralímpica de Thalita na carreira. Thalita repetiu a conquista que havia sido em Tóquio 2020, quando foi prata na mesma prova.

O paraibano Joeferson Marinho conquistou a medalha de bronze nos 100m T12 (deficiência visual), com o tempo de 10s84. É a primeira medalha paralímpica na carreira de Joeferson. Em Tóquio, ele havia sido quarto lugar na mesma disputa.

O paraibano Cícero Nobre conquistou a medalha de bronze no lançamento de dardo F57 (que competem sentados). Ele fez a marca de 49,46m. Está é a segunda medalha de Cícero em Jogos Paralímpicos. Em Tóquio 2020, ele teve o mesmo resultado na mesma prova.

Natação

A pernambucana Carol Santiago conquistou sua quarta medalha de ouro em Jogos Paralímpicos ao vencer neste sábado, 31, os 100m costas S12 (deficiência visual) em Paris, com o tempo de 1min08s23. Carol bateu o recorde das Américas, que já era dela. Além disso, ela igualou o recorde feminino brasileiro de ouros de Ádria Rocha Santos.

Esta é a sexta medalha de Carol Santiago em Jogos Paralímpicos. Ela havia ganhado três ouros, um bronze e uma prata em Tóquio 2020. Ela ganhou ouro nos 50m livre (26s82), 100m livre (59s01) e nos 100m peito (1min14s89), prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos (3min54s95) e bronze nos 100m costas (1min09s18).

O nadador mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, voltou à piscina da Arena La Défense, em Paris, neste sábado, 31, e conquistou sua segunda medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos, ao vencer a prova dos 50m costas, na classe S2 (limitações físico-motoras) com o tempo de 50s93 e quebrou o recorde das Américas na prova.

Brasil coleciona medalhas na natação e no atletismo nos Jogos Paralímpicos de Paris
Foto: Silvio Ávila/ CPB

“Não sei se tem como falar outra coisa, eu amassei, mas vou falar, amassei de novo, não tenho o que dizer, foi uma prova fantástica, sensacional, de manhã já tinha sido bom, e eu sabia o que tinha que fazer para acertar e melhorar mais ainda, só que foi um tempo que chama muita atenção, chama muita atenção, foi muito bom, e eu acho que eu não estou nadando, não, eu estou voando, estou flutuando na água”, disse Gabrielzinho.

O brasiliense Wendell Belarmino, 26, conquistou a medalha de prata nos 50m livre S11, destinada a atletas com deficiência visual, com o tempo de 26s11, o mesmo do chinês Dongdong Hua. O ouro ficou com o japonês Keiichi Kimura, com o tempo de 25s98. Na mesma prova, o catarinense Matheus Rheine terminou em oitavo lugar, com o tempo de 26s93.

Goalball

O Brasil encerrou neste sábado, 31/08, sua participação na fase de grupos do torneio de goalball dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 com empate no masculino – 7 a 7 contra o Irã -, e derrota no feminino, para a China, por 3 a 1. As duas equipes folgam na rodada deste domingo e aguardam pelos adversários das quartas de final, que serão disputadas na Arena Paris 6, na segunda e terça.

Nas duas categorias, participam oito seleções, divididas em dois grupos. Todos se classificam para o mata-mata. O formato de disputa da modalidade na Paralimpíada prevê o cruzamento do primeiro de uma chave contra o quarto da outra, e do segundo contra o terceiro.

Entre os homens, o Brasil venceu dois compromissos (EUA e França), empatou um (Irã) e somou sete pontos. Já as mulheres ficaram na última posição do Grupo C, com um empate (Turquia) e duas derrotas (Israel e China), e deverão encontrar as japoneses, que lideram sua chave, no primeiro jogo eliminatório da competição.

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