Brasil pode sediar congresso da OIV em 2016

O diretor geral da Organização Mundial da Vinha e do Vinho (OIV), Jean-Marie Aurand, esteve reunido com representantes locais do setor vitivinícola na última semana, para tratar sobre a candidatura do Brasil como país sede do congresso anual em 2016. O grupo aproveitou a vinda do dirigente ao 7º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil e reforçou o pedido para que o evento ocorra em Bento Gonçalves.

Aurand adiantou algumas responsabilidades dos candidatos a país sede. Entre os itens, a proposição de um tema central e do programa científico, as presidências das conferências e a elaboração de um cronograma de visitas técnicas. Outras tratativas relacionaram-se a questão à logística (transporte, alimentação, hospedagem), tradução e de um calendário de eventos sociais que ilustrem a cultura do país.

Pela primeira vez no país, Aurand destacou a qualidade dos vinhos e espumantes apresentados no Concurso Internacional de Vinhos e as paisagens da região. “O Brasil reúne todas as condições para sediar o congresso, tanto na parte logística, quanto de visitas técnicas e da realização das reuniões das comissões temáticas. O que vi aqui foi um setor com grande potencial”, resumiu.

O dirigente enfatizou que a decisão sobre o local do evento cabe aos órgãos governamentais brasileiros, mais especificamente o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Aurand também lembrou que a decisão final sobre o tema central e da agenda de discussões científicas cabe à OIV.

O diretor executivo do Ibravin, Carlos R. Paviani, citou o esforço do setor, em conjunto com os órgãos governamentais como o próprio Mapa e a Embrapa Uva e Vinho, que deverá ser a coordenadora científica do congresso. “Vemos como uma grande oportunidade de colocar o vinho brasileiro na vitrine das discussões técnicas e científicas”, disse.

Para o chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho, Mauro Zanus, o reconhecimento cada vez maior dos produtos vitivinícolas nacionais justifica o pleito. “A realização do congresso no Brasil tem um caráter estratégico, numa perspectiva científica de discussão sobre assuntos importantes para a vitivinicultura brasileira”, acredita.


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