“Cada uma das secretarias será também um pouco da educação”, diz Leite

A fala do governador reeleito do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) foi dita durante o empossamento e recondução ao cargo da secretária de Educação, Raquel Teixeira

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

É fato que durante a campanha eleitoral, o agora governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), destacou que a educação seria a prioridade de seu governo. Durante a recondução da secretária Raquel Teixeira ao cargo, realizada na sede da Seduc na segunda-feira, 02/01, Leite reforçou seu compromisso.

“Fiz questão de estar aqui para reforçar o compromisso que assumi e que vou reassumir todos os dias com a educação no Rio Grande do Sul. Cada uma das secretarias será também um pouco da educação. A Procuradoria-Geral do Estado, a secretaria da Cultura, a do Trabalho, a de Inovação, de Obras, etc.”, destacou. 

Leite salientou o impacto da educação no desenvolvimento econômico e social. “Nós, que nos propomos a governar o Estado, somos cobrados constantemente sobre gerar empregos, trazer empresas, sobre estradas e aquilo que é aparente e físico. Tudo isso tem sua importância, mas o Estado não será mais competitivo somente por ter estradas, impostos mais baixos e obras faraônicas se não tiver gente com a qualificação que este mundo demanda”, afirmou. 

Na ocasião, a secretária Raquel – que está no cargo desde abril de 2021 – entregou ao governador o relatório de gestão da Seduc referente aos anos de 2021 e 2022, destacando as principais ações conduzidas durante o período. Em sua fala, reforçou o empenho da rede de educação do Estado. “Estou aqui renovando meu compromisso com esse Estado que me acolheu com respeito e carinho. E renovando, principalmente, o meu compromisso com uma rede de educação altamente qualificada que me acolheu também com engajamento e o compromisso necessário para avançarmos”, disse. 

A secretária citou informações diagnósticas sobre a rede de ensino e os resultados na aprendizagem e a importância deste mapeamento. Observou que as avaliações constatam a situação de desigualdade social e econômica dentro da rede estadual, gerando contrastes na aprendizagem dos alunos. “Temos que entender que só avançaremos na direção da equidade quando trouxermos as desigualdades para o centro do debate da educação. A educação de hoje tem perpetuado desigualdade e isso não poderemos aceitar”, observou.