Café da manhã não é brincadeira

Quem nunca ouviu falar que o café da manhã é a refeição mais importante do dia e que a pessoa não deve sair sem comer nada? O que, à primeira vista, pode parecer apenas um simples conselho de conhecimento popular, tem fundamento. A falta do hábito pode trazer prejuízos para a saúde. Sem o alimento, o organismo terá que arrumar uma maneira de conseguir o que precisa para funcionar e isso será descontado na próxima refeição.

Conforme a nutricionista Valéria Andretta, de Caxias do Sul, o café da manhã tem extrema importância. A falta da refeição matinal, segundo ela, pode levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 e da obesidade. “O jejum prolongado acaba criando uma resistência insulínica e na próxima refeição o organismo absorve tudo, ou seja, o metabolismo fica mais lento e tudo será armazenado”, descreve.

Valéria observa que as pessoas costumam jantar tarde e consumir alimentos pesados. “É preciso jantar mais cedo e fazer uma refeição mais leve”, indica a nutricionista. Assim, quando chegar na hora do café da manhã a pessoa não terá a sensação de ‘sem fome’ que um jantar pesado pode deixar. “O ideal é que as refeições ocorram de três em três horas”, ressalta. Caso a pessoa não tome café da manhã, ela ficará um tempo muito grande sem se alimentar.

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Outro problema causado pela falta de um desjejum é a baixa da glicose. A nutricionista explica que, com isso, o raciocínio fica mais lento e acaba resultando em dificuldades na aprendizagem, principalmente em quem estuda pela manhã.

Valéria sugere alguns alimentos básicos para a refeição matinal: café, leite integral, um carboidrato (que pode ser duas colheres de granola ou uma porção de cereal; duas fatias de pão; ou seis biscoitos água e sal), suco ou uma fruta (não precisa ser cítrico), são alimentos indicados. “É recomendado que a pessoa evite proteína nesta refeição, encontrada nos embutidos”, comenta. A exceção é para quem sofre com algum tipo de problema alimentar, como intolerância à lactose.

Francine Ghiggi

 

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