Camarins e som e luz exigirão novos projetos

Com projeto elaborado há 25 anos e em funcionamento há pouco mais de cinco, o anfiteatro da Fundação Casa das Artes ainda está longe de ser totalmente concluído. Mesmo em plenas condições de sediar espetáculos culturais e receber um público de 450 pessoas, a construção dos camarins e a instalação de equipamentos de som e luz no local ainda estão pendentes.

As obras para o espaço dos bastidores, na parte inferior do palco, estavam incluídas em um lote financeiro de recursos do governo federal que acabou sendo perdido no início de 2015. O secretário municipal de Cultura e presidente da fundação, Jovino Nolasco, explica que a destinação da verba era antiga e renovada ano a ano enquanto a obra não era executada. Em 2010, no entanto, a empresa vencedora da licitação para a 3ª etapa do projeto entrou na Justiça contra a prefeitura, o que paralisou as obras durante três anos. 

A liberação ocorreu em 2014, quando outras demandas incluídas no lote (ar-condicionado e carpetes nos camarotes) foram concluídas. Para construir os camarins, quatro licitações foram lançadas em dois anos, todas desertas ou anuladas. “A Caixa Econômica Federal acabou não autorizando a prorrogação dos recursos de 2014 para 2015”, lamenta Nolasco. 

Para os equipamentos de som e luz, a fundação criou um projeto utilizando o valor dos juros gerados durante o tempo em que a verba da obra dos camarins ficou parada, o que também não foi aprovado pela Caixa, já que o investimento deveria ter sido feito até dezembro de 2014. “Agora, vamos buscar recursos para refazermos os dois novos projetos”, conclui o secretário.

Reportagem: Priscila Pilletti

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