Canalização de arroio: entidades se manifestam

Uma proposta que prevê a canalização de arroios em Farroupilha mobilizou entidades ligadas às causas ambientais em Bento Gonçalves. Há o entendimento de que as alterações podem comprometer o abastecimento de água dos municípios de Bento Gonçalves e Farroupilha caso não sejam contemplados todos os regramentos em vigor na legislação ambiental. Na terça-feira, dia 24, representantes do município estiveram em Farroupilha para acompanhar audiência pública sobre o tema. Na ocasião foi entregue documento no qual as entidades manifestam total contrariedade quanto à canalização dos arroios, defendendo que os mesmos devem ser preservados.

Com a possível contaminação das barragens São Miguel e Casarin, caso a água dos arroios canalizados não receba o devido tratamento, há também a preocupação de que a área de preservação ambiental seja descaracterizada, o que pode atrair empreendimentos imobiliários. Além do secretário do Meio Ambiente, AlvoryViccari, assinaram o documento representantes da Associação Ativista Ecológica (Aaeco), Associação Rio-Grandense de Proteção aos Animais (Arpa), Corsan, Associação Bento-gonçalvense de Proteção ao Ambiente Natural (Abepan) e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves.

Representantes do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Farroupilha e da Associação Farroupilhense de Proteção ao Ambiente Natural (AFAPAN) solicitaram avaliar a proposta de alteração do mapa antes da aprovação, o que faz parte do processo consultivo iniciado com a audiência pública desta terça-feira. O próximo passo é a disponibilização do projeto de adequação do mapa para que as entidades representativas do município apresentem sugestões. Posteriormente, deverá ser agendada uma nova audiência pública para tratar do tema antes do encaminhamento da proposta à Câmara.

Audiência

Durante a audiência, estavam em debate alterações no Mapa nº 10 do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município de Farroupilha (PDDUA), que retrata as Áreas de Preservação Permanente (APPs) da área urbana. O encontro não teve caráter deliberativo. A intenção era ouvir a comunidade, colher sugestões, responder questionamentos e trocar ideias antes de encaminhar o projeto para apreciação da Câmara de Vereadores.

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