Câncer de Mama é tema de seminário itinerante promovido pelo Hospital Tacchini

O Hospital Tacchini, através do Instituto Tacchini de Pesquisa em Saúde e do Instituto do Câncer, deu início nesta terça-feira ao primeiro, de três encontros que serão realizados pela região, tendo o câncer de mama como tema central. O Simpósio ‘Câncer de Mama: Cenário Atual na região de abrangência” aborda o cenário atual da doença na nossa região, e pretende disseminar junto aos gestores e profissionais que atuam na rede pública (assistentes sociais, enfermeiros, médicos, nutricionistas, psicólogos, entre outros) informações sobre a prevenção, bem como a detecção precoce da doença. Além de prefeitos e secretários de saúde, participaram ainda representantes da 5ª Coordenadoria Regional da Saúde. No primeiro encontro, realizado no Dall’Onder Grande Hotel participaram gestores e profissionais da rede pública de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Santa Tereza, Garibaldi, Coronel Pilar, Carlos Barbosa, Bom Princípio, Pinto Bandeira, Boa Vista do Sul e São Vendelino.

Na ocasião, foi apresentado o Instituto do Câncer, através de seu diretor Dr. Fernando Obst e realizada a palestra ‘Atualização em Câncer de Mama’, proferida pelo médico mastologista Dr. Felipe Zerwes, que é chefe do serviço de mastologia do Hospital Mãe de Deus e professor da PUCRS.

A motivação para realização do evento:
A motivação para realização desses encontros está no fato de o câncer de mama ser o tumor mais frequente na nossa região. Ao longo dos últimos 10 anos, foram registrados 1.828 casos da doença. Foi observado que um percentual significativo ocorre em idade jovem (33%) e que ao longo desse período não foram observadas grandes mudanças no perfil da doença ao diagnóstico quanto ao estadiamento avançado/metastático (de 46,5% no ano de 2005 para 41,7% no ano de 2015 com estadiamento avançado/metastático ao diagnóstico).

“A idade média ao diagnóstico é de 56 anos, enquanto a brasileira é de 58 anos, e 75% das mulheres com a doença relatam qualquer história de câncer na família”, comenta a Dra Juliana Giacomazzi, gerente do Instituto Tacchini de Pesquisa em Saúde. Além disso, ela destaca que a sobrevida global em 5 anos para a doença é de 86,2% (em outros hospitais no Brasil pode chegar a 74,8%). Essa sobrevida para casos com estadiamento inicial é de, em torno de 95%, e pode chegar a 72,4% para pacientes com estadiamento avançado ao diagnóstico, ressalta destacando a importância da detecção precoce da doença.

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