Candidata à Assembleia do Equador sofre atentado um dia após candidato presidencial ser morto

A eleição no Equador está marcada para o dia 20 de agosto

Foto: Polícia Nacional do Equador via Ecuavisa/Divulgação

Um dia após o candidato à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio, ser assassinado, a política Estefany Puente, que pleiteia uma vaga na Assembleia Nacional do país nas eleições da próxima semana, também foi vítima de um ataque a tiros. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 11/08, pelo jornal local El Universo.

Estefany saía de carro de uma organização que presta serviços sociais na cidade de Quevedo, quando foi interceptada por dois homens que atiraram contra o veículo, e fugiram.

Os tiros atingiram de raspão o braço da candidata. O pai dela e um funcionário de campanha, que também estavam no carro, não se feriram.

A polícia abriu uma investigação para apurar os motivos do ataque. Até o momento ninguém foi preso.

Estafany faz parte da legenda Alianza Claro Que Se Puede, que apoia a candidata à presidência Yaku Pérez Guartambel. Já a coligação de Villavicencio era o Movimento Construye, que não decidiu ainda se vai inscrever um novo candidato ao cargo após a morte do cabeça de chapa.

Morte de Villavicencio

Ex-deputado, Villavicencio foi morto com três tiros na cabeça após sair de um evento de campanha na capital do país, Quito, na quarta-feira 11/08.

Conhecido no Equador principalmente por seu trabalho como jornalista investigativo, Villavicencio foi líder sindical da Federação dos Trabalhadores Petroleiros (Fetrapec) no fim dos anos 1990.

Como deputado, desde 2021, dizia que sua principal bandeira era a luta contra a corrupção.

Eleições mantidas

Em pronunciamento na madrugada desta quinta-feira, 10/08, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou estado de exceção no país e afirmou que as eleições presidenciais estão mantidas para o dia 20 de agosto.