Será remetido à Justiça nesta terça-feira, dia 10, o inquérito da morte do gerente de engenharia Anderson Roman, assassinado em agosto de 2010, aos 35 anos. A investigação vinha sendo realizada pela 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP) e estava parada desde 2012, por falta de novas provas que levassem ao(s) autor(es) do fato. A partir deste ano, o caso passou a ser investigado pela 2ª DP.
De acordo com o delegado titular Álvaro Pacheco Becker, um suspeito foi identificado após utilizar os documentos de Roman para comprar um automóvel – ele teria apenas trocado a fotografia. “Temos grandes possibilidades de esclarecer o que de fato aconteceu, com a prisão desse suspeito. A prisão temporária foi decretada e renovada, porém não logramos êxito na prisão. Agora estamos solicitando a prisão temporária do indivíduo”, contou, em entrevista coletiva. O nome do suposto envolvido no crime está sendo mantido em sigilo pela polícia, para não atrapalhar as investigações. O delegado acredita que ele não esteja morando no Estado, apesar de um dos seus últimos endereços ter sido em Gravataí. O inquérito contém mais de 500 páginas.
Relembre o caso
Roman desapareceu no final de agosto, quando foi visto pela última vez, próximo à Estação Rodoviária de Bento Gonçalves. Ele era casado há cerca de 10 anos e trabalhava há mais de 15 na Móveis Carraro. O corpo foi encontrado em uma estrada vicinal da Linha Pimenta, interior do município de Barão. O cadáver estava caído em um barranco a cerca de três metros da estrada. Além das mesmas roupas descritas pela família como as que ele usava no dia do desaparecimento, havia um boné, um óculos, um par de sapatos, um relógio e uma corrente de ouro. Ele teria sido assassinado com dois disparos de arma de fogo na cabeça. O resultado das perícias, realizadas no local onde o corpo foi localizado e na vítima, em avançado estado de decomposição, levou a polícia a crer que a execução de Roman tenha acontecido no dia do desaparecimento e no mesmo local onde ele foi encontrado.
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