O julgamento de Antônio Carlos Rael da Silva, acusado pela morte do empresário Juliano Bellini, terminou no final da tarde desta quinta-feira, dia 15, no bloco J do Campus Universitário da Região dos Vinhedos (UCS-Carvi). Após pouco mais de 8h, os jurados condenaram o réu a 16 anos de prisão por homicídio qualificado. Como agravantes, foram apontados a impossibilidade de defesa da vítima e o uso de meio cruel. A pena deverá ser cumprida em regime fechado, sem possibilidade de ele recorrer da decisão em liberdade. Ele já cumpriu 2 anos no Presídio de Bento Gonçalves.
Durante o julgamento, o réu alegou inocência. Um dos menores de idade que teria participado do crime na época admitiu o envolvimento e assumiu responsabilidade, mas se contradisse em relação ao que informou no depoimento prestado na delegacia e na Vara da Infância e Juventude em 2012. Atualmente, o jovem está em regime socieducativo no Case, em Porto Alegre, junto com o outro adolescente envolvido.
Relembre o caso
O crime ocorreu na madrugada do dia 11 de março de 2012. O corpo da vítima foi encontrado em um local de difícil acesso na linha Zemith. Bellini teve as mãos e os pés amarrados com cadarços e um cinto e foi asfixiado com uma meia colocada em sua boca. O carro da vítima, um Renault/Clio, foi localizado horas depois abandonado no bairro Cidade Alta.
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