Caso Caroline: defesa alega surto psicótico
Segue em Garibaldi, nesta segunda-feira, dia 10, o julgamento de Alexandre Augusto Kuling de Bragança Soares de Souza, acusado pela morte da jovem bento-gonçalvense Caroline Ducati. O crime aconteceu em 2005. Até o momento, três médicos que atenderam o acusado após o crime foram ouvidos como testemunhas. Um deles foi o plantonista do Hospital Beneficente São Pedro, que atendeu Kuling no dia do ocorrido. Logo depois, falou o médico psiquiatra que prestou atendimento 36 horas após o crime e, posteriormente, o depoimento do psiquiatra que atendeu o réu nos anos posteriores ao homicídio.
O ponto mais debatido, até o momento, é quanto ao uso de drogas no dia e momento do fato. A substância em questão é mais especificamente a Ritalina, medicamento de uso controlado. Segundo os médicos, a droga poderia desencadear um surto psicótico, tese esta que está sendo sustentado pela defesa.
O crime aconteceu após uma discussão do casal. Caroline foi esfaqueada até a morte no dia 15 de setembro de 2005, no apartamento do réu, no Centro de Garibaldi. A vítima apresentava marcas de facada por todo o corpo, inclusive nas mãos, demonstrando que ela tentou, em vão, se defender. Em depoimento, os vizinhos afirmaram que poucas horas antes do crime chegaram a ouvir a discussão do casal. O assassinato foi descoberto após os moradores do andar de baixo do apartamento perceberem um líquido vermelho escorrendo por um dos lustres. Bombeiros confirmaram se tratar de sangue e chamaram a Brigada Militar.
Os policiais arrombaram a porta e encontraram Caroline já sem vida. O réu estava deitado junto ao corpo, com os pulsos e parte de um dos braços cortados. Segundo a sentença de pronúncia, a arma utilizada no crime foi encontrada ao lado da cama, assim como utensílios para consumo de maconha e duas embalagens vazias do medicamento.
Ritalina
Metilfenidato é uma substância química utilizada como fármaco, estimulante leve do sistema nervoso central, com mecanismo de ação ainda não bem elucidado, estruturalmente relacionado com as anfetaminas. É usada no tratamento medicamentoso dos casos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersonia idiopática do sistema nervoso central (SNC).
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