Caso Caroline: Defesa pede um novo julgamento
Condenado pela morte da jovem Caroline Ducati, Alexandre Augusto Kuling de Bragança Soares de Souza, o Carioca, 32 anos, teve a liberdade concedida pelo Tribunal de Justiça (TJ) no último dia 15. Agora, a defesa acredita em uma nova oportunidade de julgamento por equívocos do júri anterior. Ele havia sido sentenciado a 15 anos de prisão em julgamento realizado em Garibaldi no dia 10 de março deste ano. O TJ atendeu ao pedido da defesa e determinou a liberdade do réu.
Segundo o advogado de defesa de Alexandre, Marcos Eberhardt, tudo indica uma reviravolta no caso com base nas falhas do processo apontadas no recurso e mais uma vez há motivos para que o processo seja anulado. “Os equívocos se repetem e o final do processo fica cada vez mais longe”, disse. Eberhardt lista uma série de inconformidade da defesa com o julgamento. “A falta de gravação do conteúdo da oitiva de testemunha em plenário torna nula a condenação sem contar a referência expressa ao silêncio do acusado nos debates feita pelo assistente de acusação”, cita.
O advogado conclui que o direito à defesa não pode ser visto como inconveniente. “Todos tem esse direito e merecem respeito por isso. Não se trata de lacunas da lei, mas sim de determinações legais que foram desrespeitadas e que devem alcançar a todos indistintamente”, alega.
Carioca chegou a permanecer preso até janeiro de 2006. A pedido da Defesa, ele foi transferido ao Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, onde permaneceu até novembro de 2006, quando teve a liberdade concedida pelo Superior Tribunal de Justiça. Hoje Alexandre já está na morando com mãe no Rio de Janeiro para dar sequência ao tratamento psicoterapêutico.
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