Caso Caroline: réu fica em silêncio
Após ouvirem as quatro testemunhas (três médicos e o tio do acusado), o julgamento de Alexandre Augusto Kuling de Bragança Soares de Souza segue no Tribunal do Júri de Garibaldi. No retorno do intervalo, por volta das 14h, o réu preferiu o direito de manter-se em silêncio, ratificando o depoimento que consta nos autos do processo.
Agora o julgamento está na fase dos debates entre acusação e defesa. A tônica das discussões gira em torno das questões psíquicas do acusado. Enquanto a defesa procurará provar que o acusado não estava em condições de ser responsabilizado pelos seus atos, a acusação tenta comprovar que Kuling não estava em surto psicótico, ou que este não teria influência no crime.
De acordo com a sentença de pronúncia, proferida pelo juiz Gérson Martins da Silva com base na acusação feita pelo Ministério Público (MP), o crime aconteceu após uma discussão do casal. Caroline foi esfaqueada até a morte no dia 15 de setembro de 2005, no apartamento do réu, no Centro de Garibaldi. O MP alegou que o réu agiu movido pelo sentimento de posse que tinha com relação à namorada, além de apontar que diversas facadas foram desferidas em regiões não letais, demonstrando crueldade e brutalidade fora do comum.
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