Após quase quatro meses de investigação, a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso Márcio Chagas, sem indiciados.
A delegada titular da 1ª Delegacia de Polícia, Maria Isabel Zerman, já havia adiantado no mês passado que os suspeitos apontados pelo Esportivo de serem os autores das ofensas ao ex-árbitro Márcio Chagas da Silva, no dia 5 de março, antes, durante e após a partida contra o Veranópolis, não seriam indiciados, por falta de provas. Na última etapa da investigação, foram ouvidas outras testemunhas, incluindo as indicadas por Chagas, que acabaram não contribuindo para a identificação dos autores dos crimes de injúria racial, em decorrência dos insultos direcionados ao ex-árbitro, e dano, pelos chutes proferidos ao veículo de Chagas. “Ouvimos as testemunhas, realizamos diligências e não conseguimos apurar ninguém com consistência de que tenham sido os autores das injúrias e dos danos”, conta a delegada.
Segundo ela, as principais dificuldades foram a ausência de imagens, tanto dentro como fora do estádio, e o fato de as testemunhas não terem contribuído de forma que pudesse reforçar a investigação sobre os suspeitos.
O caso segue, agora, para apreciação do Ministério Público, que pode reabri-lo se vier a identificar novas possibilidades de investigação.
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