Caso Dorisete de Biasi: acusado pelo homicídio é condenado a 20 anos de prisão

Adriano Adilio do Amaral, ex-companheiro de Dorisete de Biasi, foi condenado na última quinta-feira, dia 14, a 20 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado, por homicídio qualificado – Código Penal – artigo 121, § 2.º, incisos I (mediante paga), III (meio cruel) e IV (recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Já Sidinei Alves da Silva, que segundo a acusação foi contratado por Amaral para ajudar no rapto da vítima mediante pagamento de R$ 2 mil, acabou condenado a 2 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de sequestro e cárcere privado. O júri foi composto por seis homens e uma mulher e conduzido pela juíza Fernanda Ghiringhelli de Azevedo, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Bento Gonçalves, tendo duração de aproximadamente 10 horas. 

 

Relembre o caso


Foto: Katiane Cardoso/Arquivo SERRANOSSA

 

De acordo com o processo, Dorisete, então com 41 anos de idade, foi sequestrada quando saía de casa, no loteamento Cembranel, bairro São Roque, por volta das 6h15 do dia 28 de agosto de 2012. Ela estava com o namorado quando foi surpreendida por três homens armados e encapuzados que tripulavam um Gol de cor branca – a polícia confirmou que o carro era de Adriano, de quem Dorisete estava separada havia três meses na época do crime. O corpo dela foi localizado um dia depois do sequestro, em uma área de difícil acesso no bairro Tamandaré, em Garibaldi. Após a descoberta, o ex-companheiro confessou o crime. A perícia determinou que ela foi vítima de asfixia. Além dos dois acusados, a investigação apontou a participação de uma terceira pessoa, um adolescente que tinha 16 anos na época do crime.