Caso Lucas Terra: pastores acusados de queimarem jovem vivo vão a júri popular

O crime aconteceu no dia 21 de março de 2001, dentro de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, na Bahia

Foto: Reprodução/TV Bahia

O júri popular dos dois pastores evangélicos acusados de assassinarem o adolescente Lucas Vargas Terras, em 2001, iniciou na terça-feira, 25/04 e deve ser concluído nesta sexta-feira, 28/04, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.

Lucas Terra tinha 14 anos na época do crime. Além do assassinato, ele também teria sido estuprado pelos pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva, após flagrar uma relação sexual entre os dois, dentro de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, na capital baiana. Depois disso, os dois réus colocaram o adolescente dentro de uma caixa de madeira e o queimaram vivo.

Os dois acusados estão sendo julgados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, com três agravantes: motivo torpe, emprego de meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

Além deles, um terceiro pastor, o Silvio Galiza, também foi acusado do crime, condenado e preso em 2007, mas teve pena reduzida e ganhou liberdade condicional, em 2012.

Sobre os réus

Joel Miranda, na época do crime, era pastor da Igreja Universal no Rio Vermelho, onde o estupro ocorreu. Após o crime, ele se mudou para o Rio de Janeiro, onde até 2022 comandava uma igreja.

Fernando Aparecido da Silva, em 2001, trabalhava no Templo da Pituba. Após o crime, passou a comandar uma igreja em Minas Gerais.