Centro terá nova obra nos próximos dias

A sequência das obras de revitalização do quadrilátero central – que iniciaram com os trabalhos na Via Del Vino, ainda em 2011 – deve ser retomada nos próximos dias, na rua Júlio de Castilhos. A intervenção deve contemplar, principalmente, alargamento e padronização da calçada em um dos lados da via. A partir do início dos trabalhos, e de acordo com o impacto causado no trânsito, a prefeitura pode promover mudanças no tráfego.

Apesar de já estudar algumas possíveis alterações, como a remoção temporária da parada de ônibus instalada no trecho entre as ruas Marechal Deodoro e Ramiro Barcelos e o bloqueio parcial da pista, a secretaria municipal de Mobilidade Urbana ainda não definiu nenhuma modificação. “Somente após o início das obras será possível saber como isso afetará aquela área”, explica o secretário Mauro Moro.

Com recursos já em caixa e duas empresas definidas por licitações realizadas ainda no governo anterior, o Executivo pretende dar início à nova etapa até o final do mês de junho, respeitando o cronograma inicialmente definido pela Caixa Econômica Federal. No mesmo período, também devem iniciar trabalhos semelhantes na rua Cândido Costa.

A previsão total de investimentos é de R$ 1,2 milhão, dos quais R$ 94 mil vêm de recursos próprios. “Vamos buscar o máximo de agilidade para minimizar os transtornos e evitar prolongar demais a obra”, ressalta o secretário de Governo, Cesar Gabardo. 

O novo chafariz

Enquanto encaminha as obras na Júlio de Castilhos e na Cândido Costa, a administração municipal estima que o novo chafariz instalado na Via Del Vino também deva entrar em funcionamento em poucos dias. O “La Fontana”, que jorrava água na cor de vinho, foi substituído por uma nova fonte com águas dançantes e efeitos de som e luz, mas que apresenta problemas desde a sua implantação, em 2012. A estrutura passa por reformas para corrigir problemas como vazamentos subterrâneos e entupimentos de esguichos. Os reparos estão a cargo da empresa responsável pela instalação.

A mudança desagradou muitos frequentadores do Centro, principalmente pelo fato de o novo chafariz estar ao nível do solo e, como verificado em alguns testes no ano passado, molhar as pessoas que transitam próximo ao local. O anterior possuía uma mureta, que evitava problemas desse tipo. “Por mais que seja discutível a troca, nós temos agora a obrigação legal e moral de fazê-lo funcionar”, completa Gabardo.

Onde estão as pedras?

Em resposta a um ofício do vereador Clemente Mieznikowski (PDT), o Executivo informou, no início de maio, que o sistema hidráulico do antigo chafariz, a “La Fontana” está guardado na secretaria do Meio Ambiente. Entretanto, o paradeiro das pedras que formavam a estrutura ainda é incerto: segundo a resposta da prefeitura, “em que pesem as buscas efetuadas, não foram encontradas”.

Reportagem: Jorge Bronzato Jr.


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